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Angola: Funcionário do Tribunal Constitucional (TC) que vazou Projecto do acórdão para “anular congresso da UNITA” continua a trabalhar

O funcionário do Tribunal Constitucional angolano, Juvenis Paulo, contrariamente ao que foi noticiado esta semana, em alguns órgãos de Comunicação social, dando conta do seu afastamento temporário, está em pleno exercício das suas funções, naquela instituição pública.

Uma fonte geralmente bem informada, contactada, disse, escusando-se a entrar em detalhes que o funcionário sénior do Tribunal Constitucional (TC), Juvenis Paulo, continua a trabalhar normalmente e que tais informações não correspondem a verdade.

A fonte respondia à informações, segundo as quais havia problemas na sede do MPLA, após suspensão de quadro do partido no poder em Angola, Juvenis Paulo, igualmente funcionário do Tribunal Constitucional, alegadamente suspenso das suas funções por 3 meses após ter vazado o “draft” do acórdão a mando de Paulo Pombolo, Secretário Geral do MPLA que traçou o plano de combate à exaustão contra Adalberto Costa Júnior.

Seguidas por este jornal, “as mesmas informações avançam que depois de ter reunido um grupo restrito, Paulo Pombolo entendeu que o vazamento do acórdão seria benéfico, enquanto que o Secretário do BP para os Assuntos Políticos e Eleitorais do MPLA, Jú Martins, entende que esse combate está a sujar a imagem do seu Partido e mostrou-se fortemente descontente pela forma que Paulo Pombolo e Norberto Garcia têm levado o combate, tendo Jú Martins posto o seu cargo à disposição caso, não se mude de atuação”.

Ressalta igualmente que, para aceitar a nomeação após o último congresso do MPLA, Jú Martins exigiu que o Presidente João Lourenço cessasse esse ataque contra Adalberto Costa Júnior, por considerar que só tem dado mais destaque à UNITA, o que João Lourenço supostamente aceitou, fazendo com que os ataques tivessem cessado por algum tempo.

Após a viagem de Adalberto Costa Júnior a Israel, “João Lourenço quebrou o compromisso com Jú Martins, e voltou a orientar Pombolo e Norberto Garcia a atacarem a todo custo, reactivando a Presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Cardoso, que fez com que Jú Martins sentisse falta de seriedade por parte do Presidente do MPLA e a todo custo pede a sua substituição do cargo que exerce no BP do MPLA”.

Por outra, foi também posto a circular que uma reunião de segunda-feira, 21 de março corrente, concluiu que o vazamento do documento em causa só poderia ter partido de Juvenis Paulo, como “parte interessada” na exposição do mesmo, uma vez que a relatoria descordava de alguns pontos, evidência para alegados recuos.

Assim, foram atribuídas a Juvenis Paulo, insinuações segundo as quais a produção do acordão na versão do afastamento de Adalberto Costa Junior, correspondia a uma vontade da “segurança”.

O analista político angolano, Fernando Vumby, considerou que o vazamento do referido documento foi autorizado e encomendado pela secreta e Bureau Politico do MPLA.

“Como não funcionar normalmente e logo numa gestão criminosa do país”, questionou Vumby.

Salientar que Fernando Vumby reagia à uma publicação do jornalista Ilídio Manuel, ao questionar se é assim que as instituições querem ser respeitadas, quando Juvenis Paulo, funcionário sénior do TC, depois dos factos continua a trabalhar normalmente.

 

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