Durante os próximos dois anos e meio vão ser construídas 7 centrais fotovoltaicas e instalados 1 milhão de painéis solares em Angola, energia suficiente para servir 2,4 milhões de pessoas.
Segundo o Jornal Negócios, do projecto fazem parte inúmeras entidades internacionais, mas quem lidera é o grupo português MCA, ligado às tecnologias inovadoras, ambiente e segurança.
Com o objectivo de revolucionar o acesso à energia em Angola e de a levar a territórios carenciados, no abastecimento e no acesso à rede pública, serão instalados os painéis e construídas centrais fotovoltaicas, num total de 370 megawatts (MWp).
Centenas de angolanos que vivem em zonas isoladas vão ter energia pela primeira vez, com a particularidade de se tratar de energia “limpa”, evitando a emissão de 935.953 toneladas de CO2 por ano.
O Grupo português MCA é a principal entidade do projecto MCA Solar Angola e desenvolveu tanto a componente tecnológica como a financeira, sem esquecer a certificação, de acordo com os padrões internacionais de impacto ambiental e social. Os restantes parceiros são provenientes dos vários continentes e reuniram-se, segundo um comunicado do Grupo MCA, “pela sua dimensão, experiência e visão estratégica sobre sustentabilidade”.
O projecto, avaliado em 523 milhões de euros, é o maior programa público e de intervenção em energias renováveis na África Subsariana. Concebido com o intuito de gerar um impacto ambiental, social e económico positivo no povo angolano e marcar o futuro da energia sustentável do país, de acordo com as declarações do grupo MCA.
Com a sua participação no projeto MCA Solar Angola, “o MCA Group dá o seu contributo para o cumprimento do objetivo de Desenvolvimento de Sustentabilidade das Nações Unidas, que procura garantir o acesso a energia de confiança, moderna e sustentável a preços acessíveis”, reforça o comunicado divulgado pelo grupo português.