Pelo menos 1120 jovens concorreram há mais de um ano, por via do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), para o mesmo número de apartamentos da Centralidade “Vida Pacífica”, no Zango-0, em Luanda.
A semelhança de deputados à Assembleia Nacional, funcionários de empresas públicas e privadas, bancários entre outros sectores do país, concorrem às habitações erguidas com o dinheiro do Estado, o Executivo Angolano indicou este número de apartamentos que equivalem a dez edifícios do Zango-0, em Viana, para que os jovens consigam ver concretizado o sonho da casa própria.
De lá para cá, segundo lamentam os jovens, várias promessas de entregas foram feitas e nada mais do que isso. No mês de Novembro, o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Calunga garantiu publicamente a nação por meio dos órgãos de comunicação social que as primeiras casas começariam a serem entregues na segunda quinta-feira do mesmo mês de Novembro findo.
Na manhã desta quarta-feira, 02 de Dezembro, vários jovens levantaram em diversas plataformas a seguinte questão: “Bom dia family. Alguém sabe dizer se as residências prometidas para entregarem a juventude no final de Novembro já foram dadas?”.
A maior preocupação da juventude é que passados quase dois anos, ainda não se vislumbra o momento para a entrega das habitações.
Questionado sobre o que falta para que as moradias sejam entregues aos jovens seleccionados, o líder do CNJ, Isaías Calunga mostrou-se “sem mais uma resposta para à juventude”.
Fontes do O Decreto afirmam que a entrega das residências ainda pode prolongar por mais tempo, facto que pode acontecer apenas em 2022, na véspera das eleições gerais para “servir de um dos trunfos da campanha eleitoral”.