Angola: Jornalistas da Rádio Despertar ameaçam com queixa-crime à PGR

Nove profissionais da Rádio Despertar, emissora ligada à UNITA, ameaçam apresentar, sexta-feira, uma queixa crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a direcção da profissional rádio, por incumprimento das suas obrigações como entidade empregadora.

Falando hoje, em Luanda, em conferência de imprensa, o jornalista e representante do núcleo do Sindicato dos Jornalistas Angolanos na Rádio Despertar, João Walter dos Santos, negou terem dado qualquer notificação oficial por parte da direcção da Rádio Despertar.

Na base da queixa crime está a suspensão dos jornalistas das suas actividades laborais, há cerca de uma semana, por reivindicarem sálarios em atraso e melhores condições de trabalho.

Os profissionais condições de trabalho e o pagamento dos seus ordenados que registam três meses de atraso.

“Nós somos chefes de família. Estamos há três meses sem receber o nosso ordenado ”, disse João Walter.

Os jornalistas suspensos falam da violação de um direito fandamental, que é a compensação pelo seu trabalho através do pagamento pela entidade patronal.

Entre o coletivo de jornalistas suspensos pela emissora da UNITA, está o correspondente da Despertar em Malange, Marcelino Jimbi.

Por seu turno, o diretor-geral da Rádio despertar, Eamnuel Malaquias, refuta as acusações de que os profissionais da emissora sido suspensos por exigir salários em atraso e melhores condições de trabalho.

Em declararações à Angop, fez saber que o que está na base do accão da direcção da Despertar por parte dos jornalistas foi uma tentativa de desestabilização do espaço laboral.

“Todo esse processo tem pressupostos, o responsável do núcleo sindical leva a cabo ações que não estão de acordo com o que se pede no seu espaço laboral”, sublinhou.

Em relação aos salários em atraso, anunciou que definir a pagar os salários em atraso a partir de hoje.

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