A Administração Municipal de Viana, em Luanda, esclareceu hoje (terça-feira) durante um encontro com quadros do Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA), o conflito existente de uma parcela de 25 hectares localizado na Via Expressa (Fidel Castro).
O esclarecimento surge em função de algumas informações postas a circular nas redes sociais, segundo as quais, a Administração de Viana está a apoderar-se de um espaço que pertence aos cidadãos José Mário Candongo e Bernardo Dombele.
Em declarações á imprensa o chefe do cadastro do IGCA, Adriano Wacatala, disse que do levantamento feito os nomes dos referidos elementos não fazem parte da base de dados do Ministério das Obras Públicas e do Território, do assunto iniciado em 2008.
Indicou que os números dos processos apresentados estão registados em nome de outros concessionários, garantindo que o título exibido por José Mário Candongo é falso.
Por sua vez, o administrador municipal de Viana, Manuel Pimentel, precisou que o objectivo deste encontro consistiu para esclarecer uma polémica que gira a volta de um terreno localizado na Via Expressa e que nos últimos dias tem sido referenciado nas redes sociais envolvendo o seu nome.
O gestor afirmou que a pessoa que estava a efectuar as obras naquele local sabia dos riscos que corria, uma vez que o processo se encontra no tribunal.
“Foram aconselhados a parar com as construções, mas insistiam em trabalhar no período da noite e aos finais de semana’’ – realçou.
Afirmou que no âmbito das leis que protegem a administração municipal procedeu-se a notificação das partes envolvidas, mas não compareceram.
Para se pôr cobro a está situação, o administrador garantiu que nos próximos dias serão feitas demolições das residências que lá se encontram erguidas.
Apelou as empreiteiras a evitar no envolvimento deste tipo de negócios ilícitos, assegurando que os invasores de terrenos fazem esta prática de forma violenta, incluindo até a falsificação de documentos.