Angola é suficientemente grande para uma pessoa como eu não ser pobre”, justificou Marcolino Moco quando respondia uma pergunta sobre a sua participação na estrutura accionista do Banco Comercial Angolano.
O antigo primeiro-ministro e secretário-geral do MPLA, disse, em recente entrevista à rádio MFM, que as pessoas gostam “muito” de falar da sua riqueza, em conversas sobre “problemas sérios da vida do país”.
“Não vamos desviar a conversa para essas coisas”, advertiu o político e revelou que as vezes “vão espreitar nos nossos quintais quantos carros é que há”.
“É o tal infantilismo que existe aqui em África”, afirmou o político que revelou ter “pequenas” acções num dos bancos “mais pequenos de Angola”.
Marcolino José Carlos Moco, está na estrutura accionista do BCA com 1,44% do capital social, que corresponde a 270.126 de acções.
De acordo com o último relatório do banco (2020), ocapital social actual do Banco é de sete mil e 500 milhões de Kwanzas, representado por 18.750.000acções ordinárias com o valor nominal de AKZ 400 cada e encontra-se integralmente realizado.
Com Moco, estão na estrutura accionista do BCA, França Van-Dúnem com 3,13,% do capital social, Dino Matrosse 7%, Isaac dos Anjos 0,27% e Salomão Xirimbimbi com 11,05%.
“O banco reportou um resultado líquido de 6.798 milhões em 2020, menos 37,5 por cento que os 10.889 milhões de 2019, mantendo o desempenho de um operador com rentabilidade e estabilidade nas posições intermédias da lista dos bancos de maior procura no segmento comercial”.