A construção do Metro de Superfície de Luanda vai ter um custo global de 3 mil milhões USD, dos quais 900 milhões USD, serão desembolsados pelo Estado.
Segundo o Jornal Expansão, os restantes 2,1 mil milhões USD serão assegurados pela empresa alemã Siemens Mobility, que começa a erguer as linhas e os terminais de passageiros a partir de Janeiro de 2021, montante que será suportado financeiramente pela linha de crédito alemã e outros parceiros privados, nacionais e estrangeiros, interessados no projecto.
De acordo com a fonte, a construção do metro, um projecto anunciado há mais de uma década, surge um ano depois de, em 2019, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, ter anunciado, para 2020, o início das obras. O titular dos Transportes garantiu que, depois dos vários adiamentos, as obras de construção da infra-estrutura deverão iniciar no princípio do próximo ano, com o financiamento da linha de crédito alemã, numa parceria público-privada que visa melhorar a mobilidade na capital e garantir o descongestionamento do trânsito na cidade capital e aumentar o transporte de passageiros.
O metro, que vai ter uma extensão de 149 quilómetros, consta das prioridades do Governo no sentido de conseguir maior mobilidade e reduzir o congestionamento de Luanda, cobrindo os principais eixos da cidade, designadamente, Porto de Luanda a Cacuaco, Avenida Fidel Castro-Benfica, Porto de Luanda-Largo da Independência e Centralidade do Kilamba-Largo da Independência.
O projecto está enquadrado no Plano Director de Luanda, já aprovado pelo Governo, e prevê, além dessa infra-estrutura, mais dois sistemas, nomeadamente o Bus Rapid Transit (BRT) e o Veículo Rápido sobre Trilhos (carris), o conhecido VLT.