spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Angola: Ministério Angolano das Relações Exteriores nomeia adidos

Com o propósito de dar nova dinâmica as representações diplomáticas no estrangeiro, o Ministério das Relações efectou mudanças a nível  de adidos de imprensa.

Entre exonerações e nomeações, o destaque vai sem dúvida  para os estreantes Leopoldo Baio, antigo director do jornal Independente, nomeado para embaixada de Angola em Berlin, Alemanha e Joaquim Paulo da Conceição, antigo director do Centro de Formação de Jornalistas ( Cefojor),  indicado para exercer o cargo na  congênere da Rússia.

De estreias não é tudo. Marlene Adalgiza Rodriguês Gomes é nova conselheira de imprensa em Madrid, Espanha. Formada em comunicação e jornalismo pela Universidade de Gama Filho, no Brasil, a jornalista foi ao tempo da Ministra Carolina Cerqueira, a directora Nacional do gabinete Comunicação e Institucional e Imprensa do Ministério da Cultura.

Por sua vez, Cláudia Florentina Malembe Longa foi nomeada para exercer o cargo de adido de imprensa na representação permanente da República de Angola junto das Organização das Noções Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da América( EUA).

Na mesma esteira, Marina Andreia António assume funções idênticas nas Nações Unidas em Genebra, Suíça, enquanto José Carlos Manuel responde pela pasta no Botswana.

Já Maria Otília de Almeida, jornalista da Rádio Nacional de Angola, foi despachada para Ancara, Turquia, como conselheira de imprensa durante os próximos anos.

Carlos Escórcio Pacavira, jornalista da Rádio 5, é o novo Adido de Imprensa em Pequim, enquanto que Mateus Cavumbo, Director-adjunto do “moribundo” Jornal de Economia & Finanças, foi despachado para Abu Dhabi.

No entretanto, nos bastidores há vozes que se levantam, até que ponto,  as mudanças efectuadas de adidos trarão mais-valias nas representações diplomáticas.

Nos últimos anos, alguns conselheiros de imprensa têm sido acusados de falta de acutilância  e dinamismo  na divulgação do país no exterior. Aliás, o cargo de adido de imprensa nas embaixadas, nalguns círculos, é visto para acomodar parentes, amigos  independentemente da  competência ou não.

Com raríssimas excepções, pessoas há nem sequer dominam do inglês ou francês, duas ferramentas importantes a nível da diplomacia.

Para tal, também tem concorrido a ausência de sintonia entre o Ministério da Relações Exteriores e o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias  e  Informação na hora de escolhas de conselheiros.

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados