As receitas fiscais petrolíferas, durante o mês de Maio, cifraram-se em 434,6 mil milhões de kwanzas, decorrentes da exportação de um total de 35,0 milhões de barris de petróleo, soube hoje a ANGOP.
Com estas exportações, ao preço médio de 62,62 dólares o barril, registou-se um incremento de cerca de 121 mil milhões de kwanzas em relação ao mês de Abril.
Em Abril, as receitas petrolíferas fixaram-se em 313,2 milhões de kwanzas, com a exportação de 36,3 milhões de barris ao preço médio de 62, 92 dólares.
No período em análise, do total dos 15 blocos operados, o 17 teve o maior volume de crude exportado com mais de 11 milhões, seguido do Bloco 0 A Cabinda com 4 150 mil barris, o 32 com 3 839 mil e o 15 com 3 800.
Do total da receita tributária dos Impostos de Rendimento de Petróleo (IRP) e dos Impostos de Produção de Petróleo (IPP), a Concessionária Nacional (ANPG) arrecadou, em Abril, 148 8 mil milhões de kwanzas e, em Maio, Kz 315 5 mil milhões.
Dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) indicam que as receitas fiscais fixaram-se, nos três primeiros meses de 2021, em mais de 1,1 biliões de kwanzas, menos 265 mil milhões face aos 1,4 biliões registados no período homólogo de 2020.
A produção, nos três primeiros meses deste ano foi de 1,381 milhões de barris.
No mes de Maio, ainda deste ano, Angola não conseguiu produzir os 1 298 barris por dia, nos termos dos ajustes feitos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A produção diária correspondeu a uma média de 1 125 416 barris, em Maio, acima dos 1 184 813 previstos.