Angola: Ministro do Interior Eugénio Laborinho diz que o “barco é mesmo” e que apenas mudou-se o comandante

O Ministro angolano do Interior, Eugénio César Laborinho, afirmou, nesta quinta-feira, 20 de Janeiro, durante o acto da apresentação do novo Comandante-Geral da PNA que, a alteração feita pelo Presidente da República no Comando da Polícia Nacional tem que ver apenas com o Comandante e não com o barco todo.

O Ministro do Interior, que falava no anfiteatro do edifício sede do MININT, em Luanda, na presença de membros do conselho consultivo do órgão que dirige, sublinhou a experiência do actual Comandante-Geral, augurando dias melhores.

“O barco é o mesmo, mudou apenas o comandante, que vai dirigir os novos destinos da navegação, o que vai exigir maior operatividade e melhor desempenho, pautados por princípios e valores que assentem na legalidade, prossecução do interesse público e satisfação das necessidades colectivas” ressaltou Eugénio Laborinho.

Na mesma ocasião, o Ministro Laborinho disse que, a satisfação das necessidades a que nos referimos tem a ver com a garantia da segurança pública no país, em todos os quadrantes da vida do cidadão, incluindo a protecção dos bens públicos e privados, por ser a essência e a razão da existência da Polícia Nacional, rematou.

Antes desta intervenção, houve as do Comandante-Geral cessante, Comissário Geral, Paulo Gaspar de Almeida, que sublinhou às tarefas desenvolvidas nos seus quatro anos de mandato, com destaque para a aprovação de um conjunto de diplomas que, segundo fez saber, devolveram a dignidade que um órgão como a PNA merece.

“Tudo que tem começo tem um fim e nós terminamos esta missão com o sentimento do dever cumprido, já que cumprimos com a estratégia que traçamos aquando da nossa entrada”, referiu.

Na sequência, tomou da palavra o Comandante-Geral nomeado, o Comissário Geral Arnaldo Manuel Carlos, que aproveitou o ensejo para agradecer a todos que o acompanham nesta jornada desde que é Polícia.

Prometeu, por outro lado, maior presença da PNA nas comunidades, a fim de aumentar o sentimento de segurança destes.

Recorde-se que, no final do encontro, os presentes foram ao Comando Geral da PNA assistir ao acto de passação de pastas.

 

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