Detida há uma semana por suspeita de associação criminosa e roubo qualificado, a Miss Huíla 2018, Beatriz Alves, de 23 anos, foi libertada sexta-feira.
A jovem, que tinha sido presa preventivamente por decisão da Procuradoria-geral da República (PGR) um dia após a sua detenção, foi solta por “insuficiência de provas”, segundo o seu advogado Clementino Capela.
Em declarações à ANGOP, sábado, o advogado afirmou que durante o período em que a sua constituinte esteve presa foram feitas deligências que permitiram apurar a sua inocência e o Ministério Público (MP) entendeu não haver culpa da parte dela.
“Nunca houve qualquer envolvimento da cidadã em causa nos crimes que lhe foram imputados. Ela é inocente e já se encontra no seio da sua família”, declarou.
Acrescentou que foi igualmente provado a nível do MP que ela não tem a ver com o crime e passa de arguida para declarante no processo-crime que envolve três supostos marginais.
Os alegados marginais, “liderados por um foragido de Luanda, foi detido no dia 11 de Dezembro de 2021”. Dedicavam-se à prática de roubos de carros, em lojas, cantinas e farmácias na comuna da Arimba, município do Lubango.
Foram eles que denunciaram Beatriz Alves aos investigadores durante os interrogatórios.