Angola: Morreu o activista baleado pela Polícia em Luanda durante manifestação

O activista cívico, Lando Lukombo, baleado na região da cabeça, nesta quarta-feira, 11, em Luanda durante a manifestação pela cidadania, acabou por falecer no Hospital Américo Boavida, onde esteve nas últimas 24 Horas em tratamento médico.

A morte foi confirmada igualmente pelo deputado da UNITA, Nelito Ekuikui, através do seu oficial Facebook.

“Manifestante acaba por morrer no Hospital Américo Boavida”, escreveu Nelito Ekuikui.

A Polícia Nacional de Angola disparou contra o referido jovem, durante a repressão contra os manifestantes, num dia que marcou os 45 anos de independência no país, tendo o triste facto ocorrido no distrito do Rangel, imediações do Hospital Américo Boavida, segundo informações para Angola24Horas.

Sabe este informativo que, o activista cívico, Nito Alves, ficou gravemente ferido e inconsciente após ser agredido fortemente pela Polícia Nacional, nas imediações do Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda, durante a concentração para os protestos do 11 de Novembro, porém já fora do perigo conforme temos vindo a noticiar.

A Polícia Nacional no Município do Cazenga, de acordo com uma denúncia pública, interditou a entrada e saída do comité da UNITA no município do Cazenga nesta manhã e espancou o activista conhecido por Bebeto, membro do Movimento de Estudantes de Angola (MEA).

Em meio a brutal actuação policial, os activistas continuam a afirmar que é em exercício de um direito consagrado na constituição da República que estes se baseiam para insistentemente fazer cumprir as promessas deste Executivo.

Na mesma cidade, em pleno dia de Independência de Angola, do colono português, entre inauguração, celebrações e repressão policial, a manifestação foi interrompida nos diferentes pontos, arredores do local de destino pela cidadania, contra o desemprego e pelas autarquias locais.

A polícia nacional, em declarações ainda nesta quarta-feira, sobre a manifestação, disse que não foram usadas balas verdadeiras ao desmentir a morte do referido cidadão.

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