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Angola: “MPLA a força mal” – Raúl Diniz

Das mentiras de Norberto Garcia as baldrocas de Jacques do Santos: A partir de Lisboa, o colonista Jacques dos Santos, escreveu um não assusto na sua coluna semanal do jornal de angola. O verdadeiro enredo do articulista do Jac que estou aqui, pretendia somente realizar uma manobra diversionista na vã tentativa de ludibriar o leitor, mas, felizmente não foi bem sucedido.

O texto nada mais é que, um paliativo para tentar estancar a evolutiva sangria que expõe a podridão do câncer rácico incorporado no BB do MPLA de João Lourenço.

Os fazedores de opinião provenientes dos circuitos da obscuridade plena do poder, tentam agora apagar o incêndio produzido pelas odientas inverdades, que expressam obviamente uma macabra realidade. A gendarmaria obsoleta afecta ao MPLA, tenta a todo custo esconder os assassinatos ocorridos no Kafunfu tentando dar-lhe uma afrontosa narrativa de legalidade institucional.

Na visão do sinédrio nomenclatura, onde circulam os senhores absolutos da verdade extemporânea, vislumbra-se o espécime da vergonha alheia, que temporariamente conseguirão manter tal narrativa a longo prazo. As demais narrativas veiculadas pelas redes sociais, começam a ganhar corpo, e mostram uma outra realidade da verdade, que a breve trecho poderá estrangular o sossego observado pelos arautos capelães da perversidade criminosa.

Não é justo enlamear os que se encontram sitiados pelo cordão opressor da desinformação das TPAs e Zimbos da vida, onde a infame militância audível expõe a fragrância dos pergaminhos ardilosos, próprios do sistema político terrivelmente estalinista. Os colonistas ao serviço do MPLA, sobretudo aqueles que se encontram distantes do teatro da operacional local, longe de Angola, focalizam realidades surreais, que contextualizam o realismo que se confunde com a engenhosidade da mentira explicita.

Esse é o caso de Jacque dos Santos e outros escrevinhadores que, tentam esconder do público os verdadeiros mandantes dos vergonhosos assassinatos de amplitude étnico-racial, perpetrados pelos infiéis algozes do povo angolano. Afinal, quais foram os motivos nucleares, que levaram o Jacques dos Santos, a escrever um texto tão mesquinho e enganador? Foi só para disfarçar a gravidade do morticínio de Kafunfu?

Todos quantos estiveram atentos aos efeitos produzidos pela declaração do BP do MPLA de João Lourenço, em momento nenhum ouviram ou leram nada que justificasse a mulatada e brancalhada do MPLA a assustar-se, a linguagem belicosa é própria do partido que ainda não desarmou a sua mente belicista.

Quero dizer com isso, que o bureau político do MPLA, em momento nenhum acusou ou insultou os mulatos e brancos, que estiveram na base da criação do MPLA, diga-se de passagem, na verdade, o BP do MPLA/JL, nada disse o que os membros do comité central não sentissem, todos sabem o quão racista é de facto o MPLA. Logo, portanto, os argumentos de Jacques dos Santos e de outros que se assemelham, não colhem.

A declaração do MPLA foi de facto racista e xenófoba ao excesso. Por outro lado, foi ilegítimo o linguajar obsceno, usado pelo bureau político do MPLA/JL, ao chamar estrangeiro o dirigente de um partido político, esse gesto, foi um convite explicito de incitação ao racismo. Graças a Deus, o povo respondeu ao insultuoso incitamento racista de forma diferente, a esperada pelo partido de João Lourenço.

Aliás, o incitamento à subversão teve um endereço diferente ao que os articulistas Jacques dos santos, tentou fazer crer no seu inescrupuloso artigo postado nas mídias controladas pelo partido no poder. O insulto teve endereço conhecido, e o nome do mulato estrangeiro também tem nome conhecido dos angolanos. O endereço é a UNITA, e a formula racista de mulato estrangeiro foi telegrafada diretamente para o líder do maior partido da oposição, Adalberto da Costa Júnior.

Os colunistas feitos formadores de opinião, estão desfasados no tempo e no espaço. Isso significa dizer em primeiro lugar, que têm que ser mais verdadeiros e realistas, segundo têm de se deixar de brincar com a dor alheia, e começar a falar e escrever livremente.

O jornalista tem que no mínimo ser equidistantes da forma de pensar e agir dos partidos políticos e das organizações similares, que insuflam o país com mentiras enganosas em todas as direcções. O jornalista não tem que se deixar tratar como cachorrinho adestrado, menos ainda como desprezíveis pescadores de águas turvas. Libertem-se e deixem de mamar nas tetas do desgoverno do MAL. Fugir a realidade do ocorrido no Kafunfu não é uma boa opção, também, os colunistas e fazedores de opinião a lá MPLA, têm de deixar de vender gato por lebre.

Também é um desserviço ao país, a presidência da república prestar-se em ter no seu seio um gabinete de ação psicológica, só para intoxicar com mentiras os ouvidos dos incautos cidadãos, com o único objetivo de os dividir, destruir as oposições e manter no poder o delinquente MPLA.

O tal gabinete de ação psicológica mente, e mente feio, propagandeia tudo que jamais pensamos ver e ouvir desse partido. O gabinete de ação psicológica agora vem com a máxima, que o presidente da UNITA Adalberto da Costa Júnior, não é apenas mulato e estrangeiro, mas, também é descendente de caboverdianos!  Isso é uma degradante inverdade… E se fosse verdade?

Não adianta brincar disfarçadamente ao gato escondido com rabo de fora, porque as verdades sempre veem ao de cimo. A última mentira produzida pelo infame gabinete de ação psicológica, também conhecido como gabinete do ódio, chefiado pelo sinistro Norberto Garcia, diz agora, que o protetorado das Lundas, é uma célula da UNITA, como se a UNITA fosse uma organização secreta formada de células clandestinas!

A verdade de 05 milhões de dólares americanos, que não quer calar, é que o Adalberto da Costa Júnior, nesse momento é a única liderança no país, que poderá trazer para os angolanos a verdadeira alternância do poder.

Voltando ao Jacques dos Santos, ele mentiu com quantos dentes esbranquiçados tem na sua boca mulata. O texto de Jacques apenas e só procurou desviar as atenções dos angolanos, não é possível o intelectual Jacques dos Santos, esgrimir tanta insensatez num só texto! A intenção foi claramente uma maneira de defender os de pele clara, que jamais foram ofendidos. Todos sabemos que o MPLA não consegue existir sem os seus mulatos e brancos de estimação.

É legitimo e até mesmo natural, que os militantes do envelhecido MPLA, se ofendam com a insólita declaração do bureau político, que aliás, a todos os níveis a declaração é imprópria para consumo. Porém, os fazedores de opinião criados na correnteza dos acontecimentos, quando se pronunciarem, que o façam dentro dos limites éticos da honestidade intelectual, sobretudo, dentro dos padrões da verdade implícita.

Ora, falar que os homens de pele clara como Lucio Lara, Daskalos, Antônio Jacinto, Júju, foram os que lutaram para possibilitar que os pretos hoje possam reivindicar os seus direitos é no mínimo uma descarada inverdade. Essas e outras pessoas de pele clara, citadas por Jacques dos Santos, e outras não citadas, e que passo a citar, não trouxeram de modo algum a liberdade de ir e vir, e muito menos a liberdade de expressão.

Ao contrário do que afirma Jacques dos Santos, existem outras figuras demasiado sinistras do nosso panorama político como Onambwé, Iko Carreira, Ndalo, Carlos Jorge, Veloso, Antônio Cardoso, Ruth Lara, Maria Eugénia Neto, Helder Neto dentre outros angolanos de pele clara, juntamente com os ilustres pretos, como Agostinho Neto, Basováva, Liberdade, Ludy Quissassunda, Xiêto, N’doze, Delfim de Castro, Max Merengue, Paiva N’Vunda, Foguetão, rodrigues Kito e outros, que só trouxeram sofrimento, dor e a divisão entre os angolanos.

Jacques dos Santos infelizmente mentiu e mentiu feio, talvez com receio do novo patrão da cidade alta, não sei.  Mas tentar escamotear a verdade, e não falar o nome mais atacado pelos algozes capitaneados pelo presidente incompetente da república João Lourenço, no mínimo é uma dilacerante infâmia. Jaques dos Santos, tentou vender a sua banha da cobra, só que em Angola, já não há clientela para esse tipo de produto manufaturado nos terreiros da feitiçaria.

Ao contrário do que escreveu o colunista Jacques dos Santos, essa gente de pele clara, foi na verdade deveras maquiavélica, não trouxeram liberdade nenhuma aos angolanos, trouxeram isso sim, a opressão desmedida totalitarista, com a imposição do estado marxista leninista, importado da ex-URSS coadjuvada pela república de Cuba.

Ah, só para que conste, a moda do (SENHOR ORDENS SUPERIORES), não tem vez na UNITA. Essa pratica é apanágio dos verdugos do MPLA.  Quanto aos vassalos bárbaros como Tony da Costa Fernandes, N’Zau Puna, Paulo Tchipílica, Jorge Chicote outros, a muito são assalariados do MPLA. É verdade que, ainda há trapaceiros na UNITA, que aliás, já fazem até parte da lista de pagamento do SINSE, breve conheceremos seus nomes.

Raúl Diniz

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