Angola: MPLA critica “alguma oposição” angolana que privilegia apenas “negativismo governativo”

O grupo parlamentar do MPLA, partido no poder em Angola, criticou hoje “alguma oposição” por privilegiar apenas um “negativismo governativo”, defendendo a preocupação do Governo na concretização de ações para satisfazer as necessidades da sociedade angolana.

A declaração política foi hoje apresentada durante a terceira reunião plenária ordinária da 5.ª sessão legislativa da IV legislatura da Assembleia Nacional, no período antes da ordem do dia, que decorre com uma agenda de 13 pontos.

O primeiro vice-presidente do grupo parlamentar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Manuel da Cruz Neto, aconselhou a oposição a não se antecipar à campanha eleitoral para as eleições gerais, previstas para a segunda quinzena de agosto deste ano.

“Quem nunca governou tem legitimidade de sonhar, mas todas as coisas na vida são concretizadas pela experimentação, por isso, tenham calma, se trabalharem bem hão de chegar lá”, frisou.

Manuel da Cruz Neto frisou que o cidadão angolano sabe que o executivo e o MPLA estão preocupados com a concretização de ações, “que levam à satisfação das necessidades da sociedade e por isso tem que encarar tudo à sua volta com pragmatismo e realismo”.

“A quem pretendem convencer? Aos angolanos? Ora, todos nós angolanos vivemos a mesma conjuntura política, económica, social e cultural, independentemente da contextualização que cada um faça individualmente”, disse o deputado do partido maioritário.

O primeiro vice-presidente do MPLA sublinhou que o seu partido não desiste dos seus anseios pela continuidade do poder, criticando “alguma oposição, como legítima aspirante ao poder político” que age no sentido de privilegiar um negativismo governativo, “isto é, de negar tudo, incluindo mesmo o que reconhecem estar bem, procurando desta maneira captar a simpatia daqueles que a têm de escolher para ser opção ao partido no poder”.

O deputado do MPLA destacou que apesar de os debates na especialidade terem aumentado “de intensidade e qualidade, sempre visando a defesa dos interesses públicos”, a oposição “infelizmente, na hora de aprovar os importantes instrumentos discutidos, (…) além de não votarem favoravelmente as suas próprias sugestões, aceites e introduzidas nos documentos, ainda contrariam, tanto nas redes sociais, como muitas vezes em plenária”.

 

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