São acções dirigidas por círculos políticos e grupos de interesses instalados de angolanos e estrangeiros que viram os seus interesses tocados no combate contra a corrupção
O secretário para a informação do MPLA, Albino Carlos, considera que as notícias que estão a ser divulgadas por certa imprensa portuguesa, que atentam contra a honra e dignidade do Presidente João Lourenço, constituem uma ampla campanha para frear o combate contra a corrupção e a impunidade.
Outro objectivo, segundo a fonte, é o de desviar a atenção dos Órgãos de Justiça e dividir o MPLA, acrescentando serem manobras de diversão para enganar a opinião pública nacional e internacional.
Em declarações ao jornal OPAÍS, ontem, revelou que são acções dirigidas por círculos políticos e grupos de interesses instalados de angolanos e estrangeiros que viram os seus interesses tocados pelo combate contra a corrupção e contra a impunidade.
Albino Carlos admitiu que essas acções vão aumentar à medida em que o Congresso do MPLA se aproxima e se aproxima também a data da realização das próximas eleições.
“Essas manobras enquadram-se nas acções de instigação popular e de agitação política no intuito da subversão da ordem institucional”, denunciou.
Apontou que esses actos começaram com a ideia da selectividade no combate à corrupção e à impunidade, mas que foram desmentidos pelas regras do combate à corrupção, e sobretudo por se basear apenas nos marcos da lei e da Constituição.
Seguidamente, atendo-se às declarações do também porta-voz do MPLA, esses círculos direccionaram as suas acções com a realização de manifestações e arruaças e outros actos que visam, fundamentalmente, criar um clima de descrença nas mudanças políticas, sociais e económicas lideradas pelo Presidente João Lourenço, com o objectivo de melhorar as condições de vida de todos os angolanos.
“E não apenas de uma pequena minoria que beneficiou dos desvios de bens públicos”, disse, para quem “ agora essas notícias e acções que atentam de forma grosseira contra a honra e a dignidade da figura do Chefe de Estado”.
Albino Carlos defendeu que o Presidente da República, quer enquanto cidadão, quer na condição de mais Alto Mandatário da Nação, merece toda a “deferência e consideração dos angolanos”, sustentando que tem legitimidade política para governar o país, por ter tenho as últimas eleições gerais de 2017.
Revelou que João Lourenço enquanto Presidente da República não tem poupado esforços no sentido do alargamento dos espaços de liberdade de expressão e de manifestação, no âmbito da consolidação do Estado Democrático e de Direito.
“Se os lobbies internacionais e os interesses alheios ao povo angolano pensam que vão desmotivar o Presidente João Lourenço e o MPLA, estão redondamente enganado”, alertou.
Informou que quando se trata de defender os interesses de Angola e dos angolanos, o Presidente João Lourenço revela-se um homem “determinado, corajoso e sempre imbuído de sentido de Estado”.
Albino Carlos condenou que certos indivíduos se aproveitem da abertura política para “achincalhar” e insultar os dirigentes do país, destilando o discurso do ódio e da divisão entre os angolanos.
“É absolutamente inaceitável o incitamento à desobediência civil e a promoção de tensão social”, declarou.