Angola: “MPLA marca passos firmes rumo à Oposição em 2022” – Luís de Castro

A cada dia que passa acentua-se o nível de precariedade social do angolanos, graças à visão clarividente do MPLA, dando sinal da falta de capacidade governativa.

Os 45 anos de poder do MPLA são caracterizados por uma governação criminosa. O País está mergulhado num verdadeiro caos social, onde a corrupção e impunidade ainda reina; a fome e a miséria ganham corpo num contexto dominado por Marimbondos e Caranguejos, todos Eles filhos da mesma Mãe: MPLA.

O principal legado de José Eduardo dos Santos, herdado por J’LO, está longe de conhecer um fim à vista.

A corrupção, nepotismo, desemprego, exclusão social, intolerância política, fome e pobreza extrema continua a ser uma marca da governação do partido que suporta o Executivo.

De forma maquiavélica, os “ideólogos” do partido que tem a “missão impossível” de resgatar à simpatia das massas e de uma sociedade civil, cada vez mais exigente, continuam a monopolizar os órgãos de comunicação social, enquanto vão afinando dos computadores da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

O jurista Norberto Garcia, actual “manda-chuva” do Gabinete de Ação Psicológica e Informação da Casa de Segurança do Presidente da República e o general José Tavares Ferreira, antigo presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, são os principais rostos do dream time de “pensólogos” do MPLA para desestabilizar os partidos da oposição e a sociedade civil organizada.

Os primeiros passos da dupla já foram dados, obviamente, sem sucesso. Apresentação de conferência de imprensa de “Amilitantes dissidentes” da UNITA, os episódios de “Banquetes” e “Caranguejos” fazem parte de manobras de distração fracassadas, que conta com a bênção do “Quarto do Poder”: TPA, RNA, ANGOP, JORNAL DE ANGOLA É TV ZIMBO.

Sem ideias concretas para contrapor às investidas da oposição e, sobretudo, da sociedade civil, que há muito deu “cartão vermelho” ao partido causador do sofrimento dos angolanos, o MPLA está em claro desespero, promovendo “encontros regionais” do partido para traçar estratégias para os próximos desafios eleitorais.

Na prática, os encontros regionais do MPLA não passam de “nado morto”, e no fundo resumem-se em visitas turísticas para catalogar e apadrinhar os gestores públicos que continuam a saquear os cofres do Estado nas respectivas províncias.

Caso para dizer que, o principal aliado dos partidos na oposição para tirar o MPLA do poder é o próprio MPLA.

Numa marcha acelerada e desnorteada, os “Camaradas” caminham pelos próprios pés, num passo firme rumo à alternância governativa.

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