O MPLA aproveitou a celebração do Dia da Juventude Angolana para realizar uma “profunda reflexão e priorização” sobre as suas necessidades e preocupações, reconhecendo o seu papel “na edificação duma Angola mais desenvolvida, democrática e inclusiva”.
A declaração consta do comunicado final divulgado após a 3ª reunião extraordinária do Secretariado do Bureau Político (BP) do Comité Central do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder) em que foram abordados assuntos da vida interna do partido e matérias da atualidade do país.
O Dia da Juventude Angola evoca a memória do nacionalista José Mendes de Carvalho “Hoji-ya-Henda”, jovem comandante que morreu em combate em 1968, na aldeia de Caripande, província do Moxico, durante um assalto a uma base das tropas coloniais portuguesas.
O secretariado do BP aprovou também o cronograma para a realização de atos políticos, bem como o programa para as IV Jornadas do Grupo Parlamentar do MPLA, do qual não foram divulgados detalhes.
Os membros do Secretariado do BP congratularam-se pela recente inauguração, na localidade de Cafu, província do Cunene, do primeiro de cinco projetos estruturantes de combate à seca naquela região do sul de Angola
Enalteceram também “a grandiosidade do recente ato político de massas em Ondjiva, que marcou o lançamento da Pré-campanha eleitoral do MPLA”.
O evento foi presidido pelo candidato do partido, João Lourenço, que apelou “à união, à coesão e ao engajamento de todos os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA para a desejada vitória nas eleições gerais de agosto de 2022”.
Na altura, João Lourenço afirmou esperar que o partido recupere nas próximas eleições de agosto, os 20 por cento de votos perdidos nas eleições de 2012 e 2017 e prometeu derrotar a oposição, que acusou de estar a mobilizar jovens radicais para cometerem atos de vandalismo, por “KO”.