A construção do novo “Cash Center” (centro logístico) do Banco Nacional de Angola custou ao Estado 32.7 mil milhões de Kwanzas, uma estrutura que está a ser equipada com tecnologia de ponta para armazenar e tratar mais de 800 milhões de notas por dia.
Localizada na Zona Económica Especial-ZEE Luanda/Bengo, as obras que começaram em Agosto deste ano vão estar concluídas em Julho de 2022, enquadram-se na modernização dos serviços do BNA e vão revolucionar a gestão do Meio Circulante.
Segundo o director do departamento do Meio Circulante do Banco Central, Sebastião Banganga, as obras decorrem a bom ritmo e estão a cargo da empresa Omatapalo.
Falando à ANGOP, a margem de um fórum sobre “A modernização da gestão de meio circulante”, Sebastiao Banganga sublinhou que o BNA trabalha igualmente na reabilitação de infra-estruturas regionais nas províncias da Lunda Norte, Huíla, Benguela e Uige.
Fez saber que nas províncias onde o BNA não está fisicamente instalado, estão a fazer a abertura de casas de custódia de valores, em parceria com os bancos comerciais.
Com esses investimentos, “segundo a fonte, as delegações regionais vão passar a processar 33 notas por segundo, uma capacidade de embalar dez mil notas em um minuto, além de seleccionarem as que estiverem mal conservadas”.
Constam também como desafios do BNA, conforme a fonte, a abertura de mais Custódias de Valores, bem como o surgimento de uma entidade intermediária entre o BNA e os bancos comerciais, a denominar-se “ETV´s”.
Fez saber que no presente, para a gestão do Meio Circulante, além das delegações regionais, optam por sete bancos comerciais e quatro custódias de valores.
Por outro lado, lembrou que partir de 01 de Janeiro a 31 de Julho de 2022, as notas da série de 2012 perderão liberatório, ou seja, já não serão mais aceites como instrumento de pagamento.
O responsável afirmou que o BNA, está a trabalhar num calendário de divulgação da retirada em circulação dessas notas da série de 2012, resultante do Aviso/2020 de 10 de Julho.