Angola: Novo comandante da Polícia Nacional (PN) promete “combate cerrado” ao crime

O novo comandante-geral da Polícia Nacional de Angola (PNA) prometeu hoje um “combate cerrado” à criminalidade e defendeu que o efetivo da corporação “deve ser vaidoso” no exercício da sua função, sobretudo durante o patrulhamento.

Arnaldo Manuel Carlos considerou que os efetivos da PNA devem primar pela elevação do nível de profissionalismo, abnegação, organização e disciplina mantendo um alinhamento perfeito com os órgãos de defesa e segurança, com os órgãos da administração da justiça, igrejas e com a sociedade civil.

O comandante-geral falava durante a cerimónia em que foi apresentado a todas as forças do Ministério do Interior, durante uma formatura geral que decorreu no Instituto Superior de Ciências Policiais, em Luanda.

Arnaldo Carlos, nomeado na semana passada pelo Presidente angolano, João Lourenço, assegurou, na sua intervenção, que vai dar “maior atenção ao perfil da polícia, o seu comportamento e irretocável aprumo”.

“O polícia no patrulhamento deve mesmo ser vaidoso, não deve ter vergonha porque é o guardião da cidade, é o garante da ordem e da tranquilidade pública, não se deve sentir inibido por qualquer situação, deve ser astro, profissional e conhecedor das ciências policiais”, defendeu.

Um “combate cerrado à criminalidade” foi a promessa exteriorizada pelo novo comandante-geral da PNA, tendo garantido dar prioridade à atividade preventiva: “A atuação da polícia deve ter um caráter proativo e preventivo”.

Para Arnaldo Manuel Carlos, que está na corporação há quase quatro décadas, “é essencial trabalhar-se na antecipação, prevenção e cortes de ações criminosas que visam subverter a ordem e tranquilidade públicas”.

O responsável defendei que é preciso “dar especial atenção às ações que visam garantir a paz e tranquilidade antes, durante e depois das eleições gerais, previstas para a segunda quinzena de agosto próximo, garantir maior aproximação à população com o policiamento de proximidade”.

Por seu lado, o ministro do Interior angolano, Eugénio Laborinho, reiterou a necessidade de o novo comandante-geral da PNA “combater o amiguismo, o nepotismo, a corrupção e intrigas da base ao topo” da corporação policial.

“Deve apostar na maior cooperação entre todos os órgãos do Ministério do Interior, na formação de quadros, promoção de efetivos com muito tempo nos postos e melhorar as condições sociais e de trabalho do efetivo”, defendeu o governante.

 

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