O antigo Presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Paixão Júnior disse estar seguro de ter deixado uma gestão positiva quando esteve à frente do banco público.
Em declarações que tevemos acesso, Paixão Júnior desfia o Tribunal de Contas a provar os factos a si atribuídos.
“Foram 25 anos de casa e 14 como PCA do BPC”, disse Paixão Júnior tendo admitido que no seu balanço houve (falhas sem citar quais) enquanto ser humano, mas refuta a notícia do Jornal de Angola, segundo a qual, conduzira a instituição sob uma gestão baseada em esquemas de fraude a seu favor.
O antigo homem forte do BPC, entre 2010 e 2016, disse estar tranquilo e à espera que o Tribunal de Contas (TC) faça o seu trabalho.
Recorde-se que no princípio do mês de Outubro, o Tribunal de Contas divulgou um relatório que revela ter detectado várias irregularidades na gestão de Paixão Júnior, enquanto presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), entre 2010 e 2016, como conflitos de interesse e negócios consigo mesmo.
De acordo com o relatório de auditoria do Tribunal de Contas ao BPC, no período 2017-2018, teve acesso, entre os investimentos estão imóveis, terrenos e, até, prejuízos na conversão em moeda nacional de contratos celebrados em moeda estrangeira, cuja taxa de câmbio se revelou desfavorável ao BPC num período de maior pressão cambial.