O trabalho desenvolvido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na Lunda-Norte, no processo de investigação de alegados indícios de corrupção no concurso público do ano passado, para admissão de novos professores, foi determinante para a sua validação pelo Tribunal de Contas, informou o governador Ernesto Muangala.
Ao intervir no acto de encerramento do seminário de capacitação para os 489 professores admitidos e a entrega simbólica das respectivas guias de colocação, o governador referiu que a justiça foi feita.
A PGR exerceu o seu papel, com a fiscalização da legalidade dos actos que conduziram ao concurso público”, sublinhou.
Quando tudo apontava para a anulação do concurso público, por alegadamente terem sido detectados fortes indícios de irregularidades no processo, disse, os órgãos de administração da Justiça directamente envolvidos no combate à corrupção ajudaram a “dissipar” todas as dúvidas.
O governador ressaltou, também, a intervenção do Serviço de Investigação Criminal (SIC), dos gabinetes provinciais de Inspecção, dos Recursos Humanos, Jurídico e de Intercâmbio, cujo trabalho permitiu que a Lunda-Norte não perdesse as vagas atribuídas pelo Ministério da Educação, devido a supostas irregularidades.
Ernesto Muangala apelou aos jovens recém admitidos a estarem comprometidos com a promoção de um processo de ensino de qualidade.
A entrega das guias de colocação, disse, confirma a preocupação do Executivo na criação de emprego para a juventude, a partir do concurso público do Ministério da Educação.
Expansão da rede escolar
O director do Gabinete Provincial da Educação da Lunda-Norte, Frederico Barroso, anunciou a expansão e ampliação da rede escolar local, com a entrada em funcionamento de 21 novas escolas, a partir do próximo ano lectivo. As escolas estão a ser construídas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Ainda no próximo ano lectivo, a Lunda-Norte vai ser reforçada com um novo Instituto Médio Politécnico, de 16 salas de aula.
