Incumprimento das promessas eleitorais, degradação das condições sociais, agravamento de impostos, encobrimento de casos de corrupção no governo e repressão as manifestações no país, são apontadas como principais razões da queda de popularidade do presidente.
A prisão de manifestantes em várias partes do país, acelerou a queda da popularidade do presidente.
Lourenço revela que está mais ocupado em defender o poder do que em resolver os problemas do povo, lamenta o activista Bernardo Sangombe que perspectiva o aumento da repressão a medida que se aproximam as eleições.
“Dois cenários podem acontecer: um é que o presidente vai contrair mais uma dívida e com este dinheiro comprar consciências, fazer obras de campanha para ludibriar o povo, investir em maratonas, tal como o MPLA fez nas campanhas anteriores e com a corrupção acalmar ânimos de muita gente. Outro cenário, o mais provável, é que não havendo tal dinheiro, mas porque o objectivo continua a ser a manutenção do poder, a imprensa terá menos liberdade, os críticos serão isolados e movimentos reivindicativos reprimidos, seus líderes presos como forma de desistimular a participação popular”, explicou.
De acordo com Sangombe, as dificuldades que as pessoas enfrentam no dia a dia para comer, se locomover e para terem assistência médica quando estão doentes ou parente esteja, despertou nelas as consciência de criticar o governo que é responsável por tudo isso.
No poder desde setembro de 2017, a vitória de João Lourenço não foi aceite pela oposição que se recusou a testemunhar sua tomada de posse. Nos meses que se seguiram, o discurso do presidente e algumas medidas que começou a tomar, cativaram a população e os seus opositores que chegaram a fazer discursos de apoio.
Bernardo Sangombe alerta que dias piores para o povo e para o presidente chegarão quando os preços dos combustíveis aumentarem, o que se reflectirá em todos os sectores da vida.