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Angola: Serviço de Investigação Criminal (SIC) “detém” homens por falsificação e destruição de documentos

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, na primeira semana de Agosto, no Aeroporto Internacional de Luanda, quatro cidadãos nacionais e estrangeiros por falsificação de documentos e destruição de passaporte.

Foram detidos um eritreu e um congolês democrata, de 31 e 38  anos, respectivamente, por falsificação de testes da Covid-19.

Em declarações, esta terça-feira, à Angop, o porta-voz do SIC superintendente de investigação, Manuel Halaiwa, disse que os dois angolanos, de 33 e 45 anos, foram detidos por falsificação de um cartão de residência da República da Bélgica e por destruição de um passaporte angolano, respectivamente.

“As detenções ocorreram no momento em que se processava o chek-in de passageiros dos voos que seguiram viagem para Paris/França, Addis Abeba/Ethiopia e o desembarque de passageiros do voo proveniente de Doha/Qatar”, esclareceu.

De acordo com o oficial, o eritreu e o congolês detidos por falsificação de testes da Covid-19 limitaram-se a pagar as quantias monetárias de 70 e 75 mil Kwanzas a indivíduos, ainda desconhecidos, para obtenção do certificado falso.

Pelo crime de destruição, inutilização, ou subtracção de documentos e registo técnico de um passaporte ordinário foi detido um  angolano, repatriado de Munique (Alemanha). O cidadão em causa rasgou o seu passaporte ordinário no WC, depois do desembarque naquele Estado, porque pretendia pedir asilo no país de destino.

” Esclareceu que embarcou em Luanda, no passado dia 29 de Junho de 2021, fazendo trânsito por Qatar, e já no aeroporto de Munique foi interpelado pelas autoridades migratórias, que impediram a sua entrada no território alemão, permanecendo no Centro de Acolhimento de Estrangeiros durante 28 dias até ao seu repatriamento voluntário”, explicou.

A quarta pessoa, uma angolana, foi detida por crime de falsificação de documentos (cartão de residência da República da Bélgica), documento adquirido po intermédio de um cidadão angolano, residente na Bélgica.

“ O cidadão residente na Bélgica obteve o cartão de residência por intermédio de um outro angolano residente em Lisboa, que fez chegar o referido cartão a troco de 200 mil Kwanzas por transacção bancária Luanda/Lisboa”, esclareceu o oficial.

Diante dos factos, disse o responsável, os implicados receberam ordens de detenção e foram presentes ao Ministério Público para responsabilização criminal.

 

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