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Angola: Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) “defende” melhores condições sociais e salariais

Reconduzido para o cargo de secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, reafirmou, esta segunda-feira, em Luanda, a luta pela melhoria das condições sociais e salariais dos jornalistas, bem como o lançamento de uma monitoria da liberdade de imprensa em Angola.

Segundo o responsável, que falava no acto de tomada de posse, é fundamental investir nas carreiras profissionais para se conferir maior dignidade aos profissionais da classe.

“Recusamos acreditar na sorte. Estamos por isso disponíveis a lutar por uma remuneração à altura da exigência da nossa actividade”, reforçou.

Também como prioridade, no seu segundo mandato, Teixeira Cândido fez saber que vai trabalhar  com as suas direcções dos órgãos de comunicação social para a criação de um prémio de jornalismo capaz de serenar as críticas dos profissionais.

Em relação a monitoria da liberdade de imprensa, adiantou ser pretensão   permitir a apresentação anual de um relatório sobre o estado da mesma.

Para o sindicalista, os processos judiciais inibem a liberdade de imprensa.

Conforme Teixeira Cândido, o delito ou acto praticado no exercício da actividade não deveria acabar em detenção nem processo crime, mas sim uma indemnização no âmbito civil.

Por seu turno, o director nacional de comunicação, António de Sousa, “frisou que a tomada de posse da nova direcção do SJA simboliza o alicerçar de uma comunicação social mais livre, responsável  e que consiga não só congregar a classe mas também ajudar na resolução dos principais problemas sociais, bem como reforçar as políticas públicas do sector”.

António de Sousa considera fundamental  a resolução de conflitos laborais, a melhoria das condições de trabalho dos profissionais e a aprovação do pacote legislativo da Comunicação Social.

A presidente da Comissão de Carteira e Ética, Luísa Rogério, considera a recondução de Teixeira Cândido como a garantia da continuidade das lutas dos membros da classe e espera que alguns dos anseios sejam concretizados nos próximos 4 anos.

De acordo com a responsável, com uma postura dialogante e negocial muitas situações serão ultrapassadas.

Tomaram também a presidente do Conselho Fiscal, Margarida Cortez, a presidente do Conselho Deontológico, Stela Silveira, e o presidente da mesa da Assembleia Geral, António Félix.

 

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