A Fly Angola disse hoje à Lusa que a companhia aérea não está suspensa pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e que apenas uma peça no trem de aterragem tem a manutenção fora de prazo.
“A informação foi muito mal passada pelo regulador aeronáutico, não é manutenção geral da aeronave, é só uma mudança de componente, uma peça no trem de aterragem cuja substituição já estava programada desde setembro, mas que o fornecedor nos Estados Unidos, devido às restrições da pandemia, só consegue entregar no final de dezembro”, disse Elvis Manzambi.
O diretor de comunicação da companhia, em declarações à Lusa, explicou que não está em causa a manutenção geral da aeronave, mas sim uma componente do trem de aterragem.
“O prazo [para essa mudança do componente] terminava no final de novembro e nesse mesmo dia parámos a operação da aeronave e avisámos os passageiros de que iríamos suspender a operação durante dezembro”, explicou Manzambi.
O porta-voz da empresa acrescentou que o problema é a diferença entre manutenção geral e a manutenção daquela componente específica do trem de aterragem.
“A ANAC disse que ‘findo o prazo devia fazer manutenção geral’, mas não era no avião, era naquela componente, e isso lançou uma grande confusão junto do público, da comunicação social e dos nossos parceiros, como a Embraer e de outras companhias europeias que se questionam sobre o que se passa”, prosseguiu.
“Esperávamos que o regulador, depois de ver as manchetes, explicasse que não há uma proibição nem uma suspensão, mas sim apenas uma substituição de uma componente do avião, e que depois o avião voltava a voar com regularidade”, afirmou Elvis Manzambi.
A Fly Angola voa a partir de Luanda para Saurimo (Lunda Sul), Dundo (Lunda Norte), Lubango (Huíla), Luena (Moxico) e Moçâmedes (Namibe).