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Brasil: Oposição Angolana UNITA “critica” opção pelo metro de superfície de Luanda

O Grupo Parlamentar da UNITA criticou, esta quinta-feira, o projecto de construção de Metro de Superfície para a capital angolana, apresentado pelo Executivo no início este mês.

De acordo com o presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, que falava numa conferência de imprensa a propósito do assunto, a implementação de um projecto como este não é prioridade numa altura de crise como a vivida actualmente.

Salientou que, de igual modo, vários cidadãos se têm manifestado, nos últimos dias, contra a oportunidade do mesmo.

Por outro, referiu-se ao valor que as autoridades terão de investir, cerca de 900 milhões de dólares, para cobrir os cerca de 30 porcento do custo da obra, que na sua opinião seriam melhor empregues em outros projectos.

Liberty Chiaka disse ser convicção desta formação política que Luanda tornou-se “ingovernável” e que para a solução deste grave problema de mobilidade urbana deve-se adoptar medidas estruturais, como a criação da Região Metropolitana e a eleição de um Governo Autónomo para capital, como base nos princípios da descentralização político-administrativa e da autonomia local.

Argumenta que a ideia de criação de transportes públicos eficientes e eficazes para resolver o problema da mobilidade dos munícipes não pode ser dissociada dos factores que originaram o crescimento anómalo e contínuo de Luanda, nem do modelo centralizado de gestão administrativa existente.

No início deste mês, “o Executivo angolano fez a apresentação do projecto de construção do Metro de Superfície de Luanda (MSL), com 149 quilómetros de extensão de rede básica, que poderá arrancar ainda este ano de 2021, obedecendo quatro fases de implementação”.

De acordo com o ministro dos Transportes, Ricardo D’ Abreu, a primeira fase ligará a Centralidade do Kilamba ao Porto de Luanda, numa extensão aproximada de 37 quilómetros, beneficiando cerca de três milhões de habitantes, dos quais 65 por cento desloca-se diariamente para o centro da cidade.

Ricardo D`Abreu referiu que o projecto será desenvolvido num regime de Parceria Público-Privada, envolvendo agentes que garantam a execução rigorosa das várias componentes, associadas ao investimento.

A primeira fase do projecto está orçada em três mil milhões de dólares com prazo previsto para o término em 2023.

 

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