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Congresso do MPLA: João Lourenço diz que partido é “grande referência” e tem apoio dos eleitores

O Presidente angolano considerou nesta quinta-feira, 9, durante a abertura do VIII Congresso do MPLA, em Luanda, que o partido no poder é o principal “actor” e a “grande referência” da política angolana, daí a confiança e o carinho da maioria esmagadora dos angolanos, em particular dos eleitores. VIII Congresso arranca um dia depois do Tribunal Constitucional indeferir providência cautelar de António Venâncio que quis concorrer à liderança.

“O nosso congresso não passa despercebido aos olhos da sociedade e desperta em todos a maior atenção e curiosidade pela influência e responsabilidade do MPLA na governação do país”, sublinhou João Lourenço.

Ela também garantiu existir em Angola, um novo ambiente de negócio para promover empresariado nacional “apesar das limitações impostas pela Covid-19” e acrescentou o facto de “o país ter dado importantes passos na diversificação da economia, mantendo a dívida externa sustentável”.

No seu discurso, Lourenço falou também dos passos que estão a ser dados na província do Cunene para combater a situação da seca, como “a construção de projectos estruturantes que de forma sustentável vão garantir água para milhares de cidadãos”.

O também Presidente da República afirmou que o MPLA continuará a lutar para merecer a confiança dos angolanos dentro e fora do país, “em particular os eleitores“.

O congresso decorre no Centro de Conferências de Belas, com mais de três mil delegados e começou na véspera do 65º aniversário do partido, que se assinala amanhã, 10.

Dias antes do encontro, o partido decidiu que o Comité Central passará a ter 693 membros, sendo 50 por cento de homens e 50 por cento de mulheres.

João Lourenço é o único candidato à sua sucessão e a eleição deve acontecer no sábado, 11, último dia do congresso.

TC indefere providência cautelar de pré-candidato

O militante António Venâncio, que anunciou a sua intenção de concorrer, mas que não conseguiu apresentar a candidatura porque, segundo ele, houve um “boicote” a favor da candidatura única, viu a juíza-presidente do Tribunal Constitucional indeferir na quarta-feira, 8, a providência cautelar interposta por ele para impugnar a realização do Congresso, fundamentando que “o processo diz respeito às estruturas partidárias”.

A reunião magna dos “camaradas” tem em vista as eleições gerais do próximo ano, vai definir as linhas de acção política para o período 2022/2027, e aactualizar o seu programa, além de aprovarvária outras moções e eleger os corpos do partido.

“MPLA por uma Angola mais desenvolvida, democrática e inclusiva” é o lema do congresso.

 

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