COVID-19: Angola, Moçambique e Brasil saem da “lista vermelha” britânica

Angola, Moçambique, Brasil e Cabo Verde vão sair na próxima semana da “lista vermelha” de países sujeitos a quarentena em hotel na chegada a Inglaterra, que fica reduzida a sete países e territórios, anunciou hoje o Governo britânico.

A mudança entra em vigor na segunda-feira, a tempo das férias escolares intercalares, na última semana de outubro.

Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Perú e Venezuela são os únicos países que permanecem na “lista vermelha” por serem considerados de maior risco para conter a pandemia de Covid-19.

Ao todo, saíram da lista 47 países e territórios, cujos viajantes deixam de estar sujeitos a quarentena de 10 dias num hotel designado a um custo de 2.285 libras (2.672 euros), além de testes no segundo e oitavo dia.

O Governo britânico anunciou também que outros 37 países, incluindo o Brasil e a Índia, passam também a ter as suas vacinas reconhecidas para a entrada no país, eliminando a necessidade de testes pré-partida.

Nova Deli tinha manifestado indignação contra Londres por não reconhecer a versão da vacina AstraZeneca produzida na Índia, pelo que retaliou e impôs várias restrições aos visitantes do Reino Unido.

No entanto, este alargamento não inclui os restantes países lusófonos (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial), cujos cidadãos continuam sem as vacinas reconhecidas.

O ministro dos Transportes, Grant Shapps, disse que o alívio das restrições vai permitir o reencontro de famílias e amigos e viagens para destinos turísticos com estações diferentes, “em parte graças ao aumento dos esforços de vacinação em todo o mundo”.

“Restaurar a confiança das pessoas nas viagens é a chave para reconstruir a nossa economia”, acrescentou.

As regras na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte são decididas pelos respetivos governos autónomos, que se têm alinhado com o sistema inglês.

Desde segunda-feira que está em vigor um sistema simplificado de restrições, que eliminou testes pré-partida na entrada no Reino Unido.

Todos os viajantes, exceto crianças menores de 5 anos, continuam obrigados a pagar um teste de PCR nas primeiras 48 horas após a chegada, o qual deverá passar a ser teste antigénio, mais barato, antes do final do mês.

Os viajantes dos países que não estão na “lista vermelha” que não estão vacinados, estão só parcialmente vacinados ou não têm as vacinas reconhecidas pelas autoridades britânicas estão obrigados a apresentar testes pré-partida, fazer testes no segundo e oitavo dia e cumprir quarentena de 10 dias, que pode ser na própria residência ou outro local à escolha.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.822.267 mortes em todo o mundo, entre mais de 236,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

 

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