Angola registou um máximo diário de mortes por covid-19 desde o início da pandemia, tendo registado nove óbitos nas últimas 24 horas devido à doença provocada pelo novo coronavírus, anunciou secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
De acordo com as autoridades de saúde angolanas, foram registadas nove mortes – seis em Luanda, uma no Bié, uma no Huambo e uma em Huíla, sendo três do sexo masculino e seis do sexo feminino e com idades entre 4 e 80 anos.
Além disso, foram identificados 47 novos casos de infeção.
Dos novos casos, 31 foram registados na província de Luanda, sete em Cabinda, cinco no Huambo, um em Benguela, um em Huíla, um no Moxico e um em Bié, com idades entre 6 e os 79 anos, sendo 26 do sexo masculino e 21 do sexo feminino, detalhou Franco Mufinda.
Foram consideradas recuperadas da doença 64 pessoas, das quais 33 em Luanda, 13 no Huambo, nove na Huíla e nove na Lunda Norte, com idades entre 01 e 64 anos.
Angola soma 20.210 casos, incluindo 487 óbitos, 18.687 recuperados e 1.036 ativos.
Entre os casos ativos, oito estão em estado crítico e sete em estado grave.
Os laboratórios angolanos processaram 1.629 amostras, num cumulativo de 372.210 com uma taxa de positividade de 5,4%.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.341.496 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Segundo os dados mais recentes do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados neste continente desde o início da pandemia é de 3.690.488 e o de mortes 96.241.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.