O Governo angolano recebeu hoje três milhões de doses da vacina chinesa Sinopharm, de um total de 10 milhões, que permitirão vacinar 60% da população até ao final do ano, segundo uma nota do Ministério da Saúde (Minsa)
As vacinas foram entregues no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, na presença do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Furtado, e da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que insistiu no reforço das medidas de prevenção.
Angola pretende vacinar 60% da população elegível do país contra a covid-19 até dezembro próximo, ou seja, 7,8 milhões de habitantes maiores de 18 anos, o que corresponde a uma meta de imunização diária de 100.000 pessoas.
Os casos de covid-19 em Angola aumentaram significativamente na última semana, com dois dias de recordes sucessivos de infeções, levando o Governo a recuar em algumas medidas de alívio das restrições e a impor a apresentação obrigatória do certificado de vacinação ou, em alternativa, um teste negativo para aceder a locais públicos, a partir de 15 de outubro.
Em finais de setembro, Angola tinha pouco mais de um milhão de pessoas com a vacinação completa (cerca de 3% da população).
Até domingo, tinham sido notificados em Angola 58.943 casos confirmados, dos quais 1.577 óbitos, 9.174 ativos e 48.192 doentes recuperados.
A covid-19 provocou pelo menos 4.798.207 mortes em todo o mundo, entre mais de 234,85 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.