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COVID-19: Banco central angolano (BNA) estabelece “moratória de seis meses” para empresas regularizarem crédito

Empresas angolanas dos setores dos transportes, turismo, cultura, desporto e ensino vão beneficiar de uma moratória de seis meses para o cumprimento dos seus compromissos de crédito, informou hoje o governador do banco central de Angola.

José de Lima Massano, que falava no final da comissão económica do Conselho de Ministros, disse que foi apreciado e aprovado um novo instrutivo do Banco Nacional de Angola (BNA), que deverá ser publicado nos próximos dias.

O governador do banco central angolano referiu que, desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020, até à data, o setor dos transportes viu a irregularidade dos seus créditos passar dos 9% para os 21%.

“Outro setor que registamos também evolução acentuada de crédito malparado, é o setor do turismo, restauração, hotelaria, em que o crédito malparado passou de 26% para perto de 42%”, afirmou José de Lima Massano, em declarações divulgadas pela rádio pública angolana.

Segundo o governador do BNA, os setores dos transportes, da cultura, desportos e ensino “poderão junto dos bancos comerciais negociar moratórias de até seis meses para o cumprimento das suas responsabilidades de crédito”.

“O que estamos a permitir é que estas operações que venham a ser reestruturadas deixem de pesar, para efeitos prudenciais, no que se refere à constituição de provisões de imparidades”, acrescentou.

 

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