COVID-19: “Vacinas administradas em África aumentaram 74% em junho” — Organização Mundial de Saúde (OMS)

As vacinas contra a covid-19 administradas em África aumentaram 74% em junho, em comparação com o mês anterior, após um declínio sustentado de três meses entre março e maio, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O aumento deveu-se a campanhas de vacinação em massa em 16 países e colocou seis nações acima da referência crítica de ter mais de 10% da sua população total com a série completa de doses primárias, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS), através de um comunicado.

O progresso reduziu o número de países da categoria sub-10% de 14 para oito, disse a agência, observando que a Tanzânia e o Sudão do Sul estavam entre os países que intensificaram as campanhas de vacinação em junho.

Até 10 de julho, 282 milhões de pessoas no continente tinham completado as suas séries primárias, representando 21,1% da população africana e um aumento de 10% nas doses administradas desde o início do ano.

Além disso, mais de 892 milhões de vacinas foram entregues em África, 64% das quais provenientes do mecanismo COVAX, que é conduzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), entre outros organismos.

“Este aumento da cobertura vacinal mostra que os países africanos continuam empenhados em vacinar contra a covid-19”, disse a diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti.

“Isto é encorajador porque a vacinação continua a ser o instrumento mais eficaz na nossa resposta à covid-19 no continente”, acrescentou Moeti.

Vários países que ativaram as suas respostas de inoculação em 2021 fizeram progressos notáveis na expansão da cobertura das séries primárias nos últimos seis meses, incluindo a Etiópia, que passou de 3,5% para 33%, a Costa do Marfim (de 9% para 25,8%), a Zâmbia (de 3,5% para 25,2%) e o Uganda (de 4,4% para 25,5%).

Até à data, foram comunicados cerca de 11,9 milhões de casos de covid-19 no continente, dos quais cerca de 255.000 resultaram em mortes, de acordo com os últimos números divulgados pelo Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África) da União Africana (UA).

 

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