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COVID-19: Vice-presidente diz que pandemia condiciona cooperação com São Tomé

O vice-presidente angolano disse hoje que a cooperação entre Luanda e São Tomé está “condicionada” pela pandemia de covid-19, garantindo que “logo que haja condições” serão implementados “um conjunto de programas” que vão reforçar essa relação.

Bornito de Sousa, que se deslocou à capital são-tomense para participar no funeral do antigo vice-presidente do parlamento são-tomense, Alcino Pinto, foi portador de uma mensagem do Presidente angolano, João Lourenço, ao seu homólogo são-tomense, Evaristo Carvalho.

“Devo apenas referir que de um maneira geral, [a mensagem] destaca a elevação e a importância da cooperação entre os dois países e povos que, naturalmente, está condicionada pela pandemia de covid-19, mas tão logo haja condições, há um conjunto de programas e canais que devem ser implementados no sentido desse reforço da cooperação entre os dois povos e governos”, disse o governante angolano.

O responsável destacou as relações exteriores, o setor energético e o transporte aéreo como as áreas onde se destaca a cooperação entre Luanda e São Tomé.

O vice-presidente de Angola, que regressou ainda hoje ao seu país, teve encontros com o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, e com o presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, e foi recebido em audiência pelo Presidente são-tomense.

“O objetivo principal foi fazermos a entrega de uma mensagem de sua excelência, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, no sentido de transmitir a solidariedade entre os dois povos e os dois governos”, explicou à imprensa, no final do encontro com Evaristo Carvalho, no Morro da Trindade, a cerca de dez quilómetros da capital, onde o chefe de Estado se encontra em convalescença depois de ter sido submetido a uma intervenção cirírgica no Hospital Militar, em Lisboa.

O vice-presidente angolano deslocou-se à capital são-tomense, chefiando uma delegação do seu país, para participar no funeral do antigo vice-presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Alcino Pinto, que faleceu na quinta-feira vítima de paragem cardiovascular.

“Foi uma entidade transversalmente reconhecida ao nível do nosso país como sendo alguém do consenso, que procurava união de todas as forças políticas”, referiu Bornito de Sousa, recordando que Alcino Pinto foi um dirigente juvenil na mesma altura em que era também dirigente juvenil em Angola, pelo que os dois tinham uma “relação particular”.

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