A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) anunciou, sexta-feira, que o plenário decidiu não realizar eleições antecipadas em 2022 devido aos desafios organizativos, logísticos e a escassez de tempo.
De acordo com o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, o plenário, reunido na sua nona sessão extraordinária, rejeitou realizar o voto antecipado nas eleições gerais de 24 de Agosto próximo por causa dos desafios logísticos e o tempo escasso para a sua materialização.
Referiu que os membros constataram a sua importância (voto antecipado) porque está previsto na Constituição, entretanto a sua implementação impõe desafios bastantes em termos de organização, logística e falta de tempo.
Lucas Quilundo lembrou que não houve um recuo na decisão, pois a decisão ainda não tinha sido formalizada.
“Em momento algum a CNE disse que iria realizar o voto antecipado, mas estava a criar condições, por isso organizou o seminário Internacional para colher experiências e ver se era viável realizar o voto antecipado”, explicou.
Para o pleito de 2022 estão cadastrados 14 milhões, 399 mil e 391 cidadãos eleitores habilitados a votar nas eleições gerais de 24 de Agosto, incluindo 22 mil 560 angolanos residentes na diáspora.
Angola vai realizar, pela quinta vez, eleições gerais, desde 1992, para a escolha do Chefe de Estado e os deputados à Assembleia Nacional.
 anunciou, sexta-feira, que o plenário decidiu não realizar eleições antecipadas em 2022 devido aos desafios organizativos, logísticos e a escassez de tempo.){kind=link}