Eleições Gerais 2022: EUA saudam “povo angolano” pela participação no processo democrático

Os Estados Unidos saudaram esta quarta-feira ao final do dia o povo angolano “pela sua participação no processo democrático e os esforços para reforçar as instituições democráticas”, decorrente das eleições gerais em Angola.

“Os Estados Unidos elogiam o povo angolano pela sua participação no processo democrático, e os esforços para reforçar as instituições democráticas, que proporcionarão uma base para um futuro seguro, próspero, saudável, e inclusivo para ambos os nossos países”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, numa conferência de imprensa esta quarta-feira em Washington.

O representante da diplomacia norte-americana recordou que os EUA “apoiam o processo democrático” através dos seus programas para o reforço da democracia e da governação, assim como, no caso particular, com o envio de observadores às eleições.

“Os Estados Unidos e Angola partilham uma forte parceria. Continuaremos a trabalhar em conjunto com o governo escolhido pelo povo angolano para aprofundar a cooperação em torno de prioridades partilhadas, que incluem a democracia, crescimento económico e investimento, segurança sanitária global, e saúde pública, e objetivos climáticos e energéticos para criar um futuro melhor para todos os angolanos”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado.

As quintas eleições gerais em Angola, que decorreram esta quarta-feira, perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, Governo) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.

João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior.

No total, concorrem oito formações políticas que tentam conquistar o voto dos 14,4 milhões de eleitores.

O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.

 

 

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