EUA: “6 passos para estimular a economia angolana” – José Domingos Mangângala

6 PASSOS PARA ESTIMULAR A ECONOMIA ANGOLANA.
 
Uma proposta nítida a médio longo prazo que poderá re-erguer a economia angolano. 6 passos apenas a cumprir para reestruturação económica e financeira que clamamos há seis anos.
 
  1. Isenção do IVA durante o período de 1 ano para alavancar a economia e estimular o poder de compra.
  2. Redução eventual da percentagem de impostos em todos os serviços.
  3. Reabilitar vias de acesso permitindo distribuição e expansão dos produtos duma região para outra.
  4. Sensibilizar sector industrial e garantir uma distribuição equitativa dos produtos no solo angolano.
  5. Subir impostos de importação de produtos que já roduzimos.
  6. Cabinda em regime especial, quer seja imposto industrial como transporte dos produtos da cesta básica.
 
Quando a produção e consumo estão comprometidos, não há razões para incremento de impostos para angariar fundos. Porque quando estamos diante deste fenómeno, automaticamente estamos diante duma ligeira inflação, e incremento de impostos só condicionará a uma elevada inflação e sem nenhuma atração na produção quer seja no consumo…
A economia ganha-se mais com estímulo no consumo (poder de compra) e que assim possa condicionar o aumento da produção e vice-versa.
 
Quanto maior for a produção e o consumo de um determinado produto, mais ganha a economia independentemente da percentagem do imposto. E quanto mais altos forem os impostos menor será a produção e consumo, e menor é a receita arrecadada pelo estado.
 
  • Precisamos perceber que a isenção do IVA no período de 1 ano, vai condicionar a redução de preços da cesta básica e devolver o poder de compra ao cidadão em algumas percentagens e reduzir o custo de vida do cidadão e ajudá-lo a restituir-se e adaptar ao IVA gradualmente após 1 ano da isenção.
  • A redução eventual dos impostos vai condicionar à redução de custo de produção e condicionar no aumento da produção de produtos inibindo a escassez de produtos e aliviar as indústrias e as empresas. Condicionando numa redução eventual dos preços dos produtos da cesta básica e resultar em mais postos de trabalho.
  • Reabilitação das vias vai permitir que a distribuição e expansão de produtos produzidos sejam distribuídos com maior rapidez e eficácia. E fazendo com que os produtos sejam expandidos com maior eficiência e com menos custos e barato para o consumo.
  • As distribuições serão feitas de forma equitativa conforme o mercado exige de região para região. As regiões na qual não produzem arroz, terão a facilidade de aquisição do arroz das regiões produtoras e assim sucessivamente.
  • Produtos produzidos cá em Angola não precisará competir com produtos oriundos do exterior. Produtos angolanos terão uma qualidade nítida e um preço ao seu favor. Isto incentiva consumo do que é nacional e fazendo com que as indústrias angolanas assumam o consumo angolano.
  • A província de Cabinda terá regime especial para que os preços dos produtos que lá chegam quadunam com o bolso do cidadão, conforme nem vendedor nem consumidor sai a perder.
E para que não haja dificuldades de transportar e distribuir produtos naquela região. Facililitar a distribuição e a aquisição da cesta básica.
 
Automaticamente a moeda local terá um rumo gradual. Quanto mais consumirmos o que é nacional, menos interesse teremos das moedas estrangeiras, e quanto menos interesse tivermos das moedas estrangeiras menos valor elas terão e menos custo.
Quer dizer, o estímulo à produção local e consumo do que é nacional dará um ênfase à moeda local (kz).
 
José Domingos Mangângala.
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