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EUA: Nova lei para importação de viaturas está desfasada da realidade

Na verdade, o recente decreto presidencial que regula a importação de viaturas ligeiras e pesadas contém aspectos típicos de um regime parecido ao Norte Coreano de Pyong Yang do menino Kim Jung Un.
 
Sim claro, se não vejamos:
 
Nós Africanos por norma nossas famílias são sempre numerosas, como sendo mulher, filhos, Irmãos sobrinhos, tios, cunhados etc.
 
Logo limitar a importação de viaturas que se resume em duas viaturas por pessoa por ano, significa o mesmo que provocar mais confusão que se resume numa brutal interferência exagerada do governo Angolano Lourencista na vida dos Angolanos.
 
Sendo que se alguém tem naturalmente a sua mulher e cinco filhos adultos em casa, a frequentar a universidade, como é que só duas viaturas em casa, iriam cobririam as necessidades caseiras, numa altura em que hoje em dia em todo mundo, a viatura deixou de representar um luxo se não uma autêntica ferramenta de trabalho?
 
Outro aspecto extremamente importante diz respeito ao factor concorrência que em condições normais sempre visa baixar os preços dos produtos sempre e quando houver mais concorrência em qualquer negócio.
 
Logo se Angola está mergulhado numa crise económica ou social de imprevisíveis consequências, se calhar a importação de uma simples viatura poderia representar o início de um negócio para certas famílias em Angola.
 
A partir daqui o regime Angolano, deveria também rever a tabela sobre os direitos aduaneiros a pagar em Angola, para que seja permitido aos Angolanos, reiniciarem novamente a construir suas vidas, de maneira mais humana/sensível, se o objectivo do regime Angolano, for de facto ajudar o seu povo a menos que este decreto presidencial, seja apenas uma mera propaganda, para que JLO obtenha uma vez mais alguma popularidade, agora verdadeiramente evaporada pelas razões sobejamente conhecidas.
 
Sempre e quando o regime Lourencista esteja agir de boa fé e não para proteger os interesses esmaecidos da elite do MPLA, Luanda estaria aqui a dar um passo de estrema importância com vista a que a evacuação dos produtos de campo e ou o incentivo da produção local, seja verdadeiramente estimulado.
 
Numa altura em que aqui nos EUA, com um valor digamos “simbólico” qualquer camponês minimamente organizado em Angola, pode importar seu camião com 8 anos de vida ou menos e daí ajudar a sua família, ou os outros e em última instância ajudar o próprio governo, já que a união faz força, sempre e quando o regime Angolano considere de alguma forma o escrito neste artigo de opinião.
 
De resto, limitar por limitar o # de viaturas que as pessoas devem importar,
 
pessoalmente não me parece ser uma actuação de um regime apostado em construir uma verdadeira economia de mercado em Angola, se não uma forma de encarecer as viaturas no mercado, para permitir que sejam sempre os interesses estabelecidos da elite do MPLA, sair como sempre a ganhar numa altura em que Angola estaria a vários anos para se tornar um país industrializado.
 
Espero, que haja posto um grão de areia com este simples artigo de opinião do interesse público, com vista a que o presidente da República de Angola, possa rever o referido decreto presidencial, para que sejam feitas alterações pertinentes, para o bem dos Angolanos e não da mesma elite de sempre, que mergulhou um grande pais para um precipício, sobre o qual sua saída pode ser quase impossível, se não houver sabedoria/pragmatismo por parte de JLO e daqueles que aconselham o presidente de Angola, ali na Cidade Alta em Luanda.
 
Que Deus abençoe Angola e todos os filhos e filhas de Angola.
 
 Orlando Fonseca
 
Residente em Miami / Sul da Flórida
 
EUA
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