EUA: Petrolífera norte-americana Chevron reduz a sua exposição ao mercado angolano

A petrolífera norte-americana Chevron continua a reduzir a sua exposição ao mercado angolano, diminuindo os seus recursos humanos. De acordo com fonte, recentemente a companhia voltou a cortar no número de efectivos, relembrando assim a declaração em Março deste ano, onde garantiu que manteria as operações no enclave angolano de Cabinda, admitindo, ainda assim, que havia reduzido “de forma significativa o acesso às instalações” no seguimento da propagação da pandemia da Covid-19.

“A Chevron tem e mantém um compromisso forte e de longo prazo com Angola desde 1950 que opera através da sua subsidiária Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), lê-se num comunicado enviado às redacções.

No texto, explica a petrolífera que “nos últimos dias, a Chevron reduziu de forma significativa o acesso às instalações em Luanda, Cabinda e na base de Malongo para minimizar a exposição do nosso pessoal essencial e permitir a entrada restrita do pessoal crítico necessário para executar as operações com segurança”.

A declaração da petrolífera norte-americana surgia na altura no seguimento da divulgação de um comunicado falso, segundo o qual a petrolífera teria mesmo encerrado as atividades neste enclave onde a Chevron produziu, no ano passado, quase 100 mil barris de petróleo por dia e 324 milhões de pés cúbicos de gás natural.

“Por causa da pandemia da Covid-19, a CABGOC está a monitorar de forma contínua o impacto deste surto à volta do mundo e em Angola” e “implementou protocolos internacionais em parceria com as autoridades locais de saúde sob a orientação do Plano Nacional Angolano e do Ministério da Saúde”, refere a operadora.

A prioridade, aponta, “é assegurar o bem-estar e a segurança dos nossos trabalhadores e os seus familiares”, estando por isso a “tomar as medidas de precaução necessárias para reduzir o seu risco de exposição”.

Estas medidas, conclui a petrolífera, visam “garantir estabilidade e operar de forma segura e confiável o nosso negócio de base em Angola”, que é desenvolvido “de forma responsável a nível social e ético”.

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