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EUA: Programa Mundial de Alimentos alerta que “Angola vive pior seca desde 1981”

Agência da ONU diz que, em Janeiro, 3,8 milhões de pessoas tinham um consumo alimentar insuficiente, com maior incidência no Sul do país.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) diz que Angola enfrenta a pior seca desde 1981, ante uma séria escassez de alimentos que obriga muitas pessoas a migrar para a vizinha Namíbia.

Tal como a VOA tem noticiado, as províncias do Cunene, Huila e Namibe são as mais afectadas por secas, insegurança alimentar crónica e desnutrição.

Uma avaliação da segurança alimentar feita por aquela agência da ONU em Janeiro, concluiu que 3,8 milhões de pessoas em Angola tinham um consumo alimentar insuficiente, com maior incidência no Sul do país.

Pelo menos 62% das famílias entrevistadas relataram diversas estratégias para lidar com crises ou meios de subsistência de emergência.

Na ausência de chuva acima da média, a situação do solo não vai melhorar nos próximos meses.

Como o abastecimento de água em falta, há informações que apontam para perdas de até 40% na agricultura, com um elevado risco para a falta de sustento para o gado.

Como consequência directa, segundo o PMA, a insegurança alimentar aumentará, o acesso à água, saneamento e higiene será ainda mais limitado, com impactos negativos na saúde e nutrição.

O PMA tem neste momento em curso uma avaliação inter-agências da situação e das necessidades de Angola.

 

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