EUA: Serviço de Investigação Criminal (SIC) recupera “viaturas do Estado angolano” no Cunene

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Cunene recuperou seis viaturas pertencentes ao Estado e que se encontravam em posse de funcionários que exerceram cargos de direcção e chefia no governo local e no Instituto Superior Politécnico de Ondjiva.

Trata-se de uma viatura ligeira de marca Hyundai, modelo Accent, uma carrinha de marca Mitsubishi Fuso, dois Toyota Land Cruiser e dois Toyota Prado.

Falando, hoje, à imprensa, após a apresentação dos meios, o porta-voz do SIC no Cunene, José Coimbra, disse que foram abertos os competentes processos-crimes e a recuperação dos meios foi fruto de um trabalho aturado.

Informou que os carros estavam na posse dos antigos gestores que não fizeram a entrega voluntária, terminada a comissão de serviço.

Por outro lado, com base na cooperação existente entre as polícias de Angola e da Namíbia, procedeu-se, hoje, na zona fronteiriça de Santa-Clara, a entrega de seis viaturas  ligeiras de marca Toyota, furtadas em território namibiano e apreendidos pela Polícia Nacional em território angolano.

Operação Sistema Bancário Protegido

A par dessas acções, José Coimbra fez saber que o SIC, nos últimos dias, realizou uma micro-operação denominada “Sistema Bancário Protegido” que culminou com detenção de um grupo de marginais composto por quatro indivíduos, que se dedicavam aos crimes de burla, roubo e danos informáticos.

Em sua posse, foram encontrados 90 mil Kwanzas, duas viaturas, sendo uma de marca Toyota Hilux e outra Volkswagen Polo, 20 cartões multibanco, dos quais 17 do BPC, dois do BAI e um do BIC.

José Coimbra informou que, no decurso da operação “Sistema Bancário Protegido”, foi detido um nacional de 30 anos de idade, gestor de contas e técnico de créditos do Banco BFA em Santa-Clara, que de forma ardilosa vinha, desde 2020, persuadindo cambistas ilegais de moedas, vulgos kinguilas, para realizam aplicações a prazo de 90 dias, com garantia de juros na ordem de 50 por cento.

Com esse acto, lesou nove cidadãos kinguilas, num montante de 403 milhões e 200 mil Kwanzas e 150 mil dólares namibianos.

Explicou que com o valor comprou residências, viaturas e realização de tratamento médico.

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