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Governo de Angola vai vender parte das ações do “empresário luso-angolano Carlos São Vicente” no Standard Bank de Angola

O Governo de Angola vai vender parte das acções do Standard Bank de Angola que pertenciam ao empersário Carlos São Vicente a cumprir uma pena de nove anos prisão, ignorando acusaços e apelos dos seus advogados.

Carlos São Vicente controlava 49% das ações do Standard Bank de Angola e de acordo com um decreto presidencial o presidente joao Lourenço aprovou a venda de 34% dessas ações através de uma oferta publica inicial.

O estado vai manter 15% das ações do banco .

O Grupo Standard Bank, vai manter 51% das ações do banco e poderá adquirir mais 24% das ações através da oferta publica inicial.

O decreto não disse quando será a realizada a venda e desconhece se para já o valor dessa ações.

A decisão do presidente dá-se cerca de duas semans depois dos advogados franceses de Carlos São Vicente – casado com uma filha do primeiro presidente Agostinho Neto – terem acusado as autoridades angolanas de o manterem na prisão paa se apoderarem dos seus bens.

Os advogados recordaram que Carlos São Vicente já cumpriu metade da pena a que foi condenado pelo que de acordo com a lei angolana já deveria ter sido libertados tendo em conta o seu estado de saúde e por não representar qualquer forma de perigo suscetível de afetar a ordem jurídica ou a paz social.

Em Maio deste ano as autoridades levaram a cabo a venda em leilão de 39 hotéis apreendidos ao empresário numa ação que causou controvérsia por não ter sido feito qualquer anúncio dos candidatos nem valores sobre as propostas

Os hotéis fazem parte de três redes, IU, IKA e BINA, avaliados em mais de 415 milhões de dólares, de acordo com a informação disponibilizada pelo Serviço Nacional de Recuperação de Ativos.

As unidades, localizadas em 16 das 18 províncias do país, custam entre 34 e 72 milhões de dólares.

Carlos São Vicente foi condenado em março de 2022 a nove anos de prisão pelos crimes de peculato, fraude fiscal e branqueamento de capitais e ao pagamento de uma indemnização de 500 milhões de dólares.

Ele foi detido em Setembro de 2020.

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