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Guiné-Bissau: Sindicato dos Jornalistas (SJ) pede “fim da impunidade” contra profissionais do setor

Presidente do Sindicato dos Jornalistas recordou ataques físicos registados contra jornalistas e destruição da Rádio Capital para exigir a responsabilização criminal dos autores morais e materiais.

O Sindicato dos Jornalistas da Guiné-Bissau exigiu esta terça-feira o fim da impunidade contra os profissionais do setor e repudiou o “tratamento indigno manifestado” pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, contra os membros da imprensa.

Em conferência de imprensa para assinalar o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Indira Baldé, salientou que a “liberdade de imprensa e a proteção dos jornalistas são essenciais para o exercício livre da democracia, do Estado de Direito e para a consolidação da paz”.

Nesse sentido, o Sindicato dos Jornalistas repudiou o “tratamento indigno manifestado pelo Presidente da República contra os jornalistas” e exigiu a “maior urbanidade possível nesta relação institucional”.

A presidente do Sindicato de Jornalistas lamentou também os “sucessivos discursos hostis” feitos por “altas instâncias nacionais” contra a comunicação social guineense.

Indira Baldé exigiu ao Governo a “criação de condições adequadas para o livre exercício” do jornalismo e apoios para o setor.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas recordou também os ataques físicos registados contra jornalistas e a destruição da Rádio Capital para exigir ao Ministério Público o fim dos inquéritos aos ataques à rádio e aos profissionais da comunicação social e a responsabilização criminal dos autores morais e materiais.

Em março de 2020, o jornalista Serifo Tawel da Rádio Capital foi agredido por um grupo de homens fardados à saída das instalações da rádio, quatro meses mais tarde, em julho, a rádio foi ataca e destruída por homens armados.

Já em março de 2021, o jornalista Aly Silva foi sequestrado e espancado por um grupo de homens armados e o jornalista Adão Ramalho espancado por agentes das forças de segurança.

“Até à data, o Ministério Público não abriu nenhum inquérito para identificar e trazer à justiça os autores de nenhum destes casos abusivo”, sublinhou Indira Baldé.

 

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