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Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) revela que Angola registou em julho uma “inflação” de 12,12%

Angola registou uma inflação de 12,12% em julho, o que representa um decréscimo de 9,28 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).

O IPCN do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, consultado hoje pela Lusa, refere que comparando a variação homóloga atual com a registada em julho verifica-se uma aceleração de 0,87 pontos percentuais.

No período em referência, as províncias que registaram menor variação nos preços foram a Lunda-Sul (0,95%), Cabinda (0,97%) e Cuando-Cubango (1,01%), enquanto as que registaram maior variação nos preços foram Luanda (2,18%), Namibe (1,38%) e Cunene (1,36%).

“O setor da Saúde, entre as 12 catalogadas, foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,05%, destacando-se também os aumentos dos preços verificados nos setores Alimentação e bebidas não alcoólicas, com 1,91%, Bens e serviços diversos com 1,86%, e Vestuário e calçado com 1,69%”.

O nível geral do Índice de Preços no Consumidor da província de Luanda, onde se situa a capital, registou uma variação de 2,18% de junho a julho de 2023.

Comparando as variações mensais (junho a julho 2023) regista-se uma aceleração de 0,49 pontos percentuais ao passo que, em termos homólogos (julho 2022 a julho 2023), regista-se uma aceleração na taxa de variação atual de 1,47 pontos percentuais.

A classe Alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que registou o maior aumento de preços com 2,73%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes Bens e serviços diversos com 2,59%, Saúde com 2,45%, e Vestuário e calçado com 2,09%.

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