O General Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” alega não ser titular ou ter participação social na empresa Camarafu, que detinha um contrato de fornecimento de bens alimentares ao Ministério de Defesa Nacional e Veteranos da Pátria e às Forças Armadas Angolanas, com uma facturação anual de 300 milhões de dólares.
As declarações foram feitas como direito de resposta à uma publicação do Correio Angolense, informando que a Camarafu acaba de perder o contrato, em regime de exclusividade, que contemplava o fornecimento de mais de 500 itens alimentares e de higiene pessoal, contrato este assumido agora pelo Grupo Carrinho.
Ainda em resposta à publicação, “Kopelipa” afirma que “nunca foi a segunda figura do país”, com o argumento de que este posto era ocupado pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente.
Licenciado à reforma em 2018, por limite de carreira, o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, é constituído arguido pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de peculato, fraude, associação criminosa, falsificação de documentos e tráfico de influência, que teriam sido cometidos quando acumulava a chefia da Casa de Segurança de José Eduardo dos Santos com a de director do Gabinete de Reconstrução Nacional.
Em 2020, o general “Kopelipa”, em representação dos demais sócios, entregou às autoridades a empresa Zahara Comercial, detentora do Kero – a maior cadeia de supermercados de Angola.
O grupo Zahara era detido pelo grupo Aquattro Internacional, pertencente a Manuel Vicente, Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, Leopoldino do Nascimento “Dino” e o coronel João Manuel Inglês, antigo assistente de “Kopelipa”.
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