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Líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior (ACJ) alerta para clima de “violência, instabilidade e insegurança” de consequências incalculáveis

O Principal Partido da Oposição angolana, UNITA acusa o Governo de criar um ambiente propício para a simulação de intentonas e de mascarar o fracasso da sua governação”.

O Governo de Angola está a criar um clima de violência, instabilidade e insegurança de consequências incalculáveis, diz a UNITA que acusa ainda Presidente da República desrespeitar a Constituição e a lei.

“O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, chama a atenção da opinião pública nacional e internacional para as consequências do clima de violência, instabilidade e insegurança que o regime tem vindo a instalar no seio da sociedade e dos cidadãos, como ambiente propício, para a simulação de intentonas e mascarar o fracasso da sua governação”, diz uma nota do principal partido da oposição emitida no final da IX Reunião Extraordinária do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, realizada na quinta-feira, 13.

O país “caminha para um desastre político, económico e social de largas proporções”, afirma o partido liderado por Adalberto Costa Júnior, acrescentando que o país vive uma grande crise.

“O Comité Permanente, que informa ainda ter instado o Grupo Parlamentar a tomar iniciativas legislativas para a defesa do Estado Democrático e de Direito”, elenca uma série de situações que, segundo aquele órgão, põe em perigo a democracia, como perseguição dos adversários políticos, desrespeito pela vontade dos eleitores, violação dos direitos humanos, corrupção generalizada, sequestro da comunicação social pública, instrumentalização do poder judicial e congelamento de contas bancárias dos partidos da oposição”.

O principal partido da oposição critica “a corrupção generalizada, traduzida pelo controlo da economia e finanças públicas por grupos de famílias afectos ao regime” e a “contratação simplificada de empresas próximas ao Presidente da República”.

Entretanto, a UNITA reitera ainda estar disponível para o diálogo com todas as forças vivas da sociedade e que procura “encontrar vias para a defesa da democracia e das liberdades fundamentais”.

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