Líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior (ACJ) defende “reformas profundas” à Constituição da República de Angola (CRA)

O Líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior (ACJ) defendeu a necessidade de reformas profundas à Constituição da República de Angola, que contém “muitas irregularidades”, referiu que o seu Grupo Parlamentar “jamais” irá apoiar o terceiro mandato de João Lourenço.

“Quem tem o sonho do terceiro mandato na Presidência do País vai dormir solteiro”, acrescentou o presidente da UNITA.

O político apontou algumas irregularidades constitucionais, destacando o excesso de poderes do Presidente da República, a sua eleição, a fiscalização política e o controlo da Assembleia Nacional.

“O terceiro mandato do actual Presidente da República depende da UNITA. Não acredito que os deputados do nosso partido venham a apoiar este terceiro mandato”, referiu Adalberto Costa Júnior, lamentando que nenhum líder de um partido político da oposição tenha sido convidado a fazer comentário na Televisão Popular de Angola desde 2018.

Adalberto Costa Júnior revelou também que foi convidado para liderar a presidência do Parlamento Pan-africano por outros países e Angola optou por apoiar o Zimbabué.

“Que pena a falta do patriotismo. Outros países manifestam o apoio ao líder da UNITA (angolano) e os próprios angolanos preferem apoiar o Zimbabué. Onde está o patriotismo?” interrogou.

Abel Chivukuvuku reconheceu o papel desempenhado pelo ex-presidente José Eduardo dos Santos e lamentou a forma como foi tratado pelos seus seguidores nos últimos anos de vida

O coordenador do projecto político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, destacou esta sexta-feira, 23, o papel desempenhado pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos, que governou o País durante 37 anos, considerado “arquiteto da Paz” pelos seus seguidores e por fim tido como “marimbondo” pelos mesmos.

“Como qualquer ser humano, teve realizações de grande mérito e teve falhas”, destacou Abel Chivukuvuku, na abertura da primeira reunião ordinária da comissão directiva provisória.

Segundo Abel Chivukuvuku, os angolanos, ao comemorarem no próximo ano, os 50 anos da independência nacional, devem também reconhecer o papel dos três líderes dos movimentos de libertação de Angola: Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi.

“Como simples cidadão, lamento a forma indigna como o nosso cidadão, José Eduardo dos Santos, foi tratado nos últimos dois anos da sua vida”, afirmou.

Disse que os angolanos são obrigados, por honestidade patriótica, a admitir que muitas coisas não estão bem e que o balanço dos 49 anos é negativo para a maioria da população.

“Provavelmente para alguns valeu, com as suas propriedades e contas banáarias na Europa, Ásia e Américas, férias no Dubai, Rio de Janeiro e outras paragens”, lamentou.

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