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Menor de 16 anos baleado em Luanda no bairro Uíge, na comuna de Ngola Kiluanji, no distrito urbano do Sambizanga, foi morto pela polícia nacional (PN), confirmam autoridades angolanas

Disparos policiais resultaram na morte de um menor no bairro Uíje, em Luanda, na quarta-feira, quando efetivos da corporação tentavam impedir confrontos entre grupos rivais, confirmou hoje o Comando da Polícia em Luanda.

Segundo a polícia em Luanda, a morte do menor “não teve nenhuma relação com a manifestação” realizada na circunscrição por taxistas, mototaxistas e moradores, em protesto contra o mau estado da estrada principal.

Em comunicado, a polícia diz que dispersou os manifestantes por volta das 13:30 e que depois, na tentativa de impedir retaliações entre grupos rivais, foram “surpreendidos com arremesso de pedras e outros objetos, resultando em ferimentos a dois agentes da ordem”, um dos quais atingido com gravidade na cabeça.

“Diante da situação, as forças policiais viram-se forçadas a defenderem-se, efetuando disparos para os dispersar, tendo um dos disparos atingido o cidadão, pelo que, foi aberto um inquérito para apurar os factos”, sublinha.

O Comando Provincial “lamenta” o incidente e mostra-se disponível para prestar o apoio necessário a família enlutada, e apela aos cidadãos a absterem-se de qualquer ato de desordem e a manterem a calma.

Moradores do distrito urbano do Ngola Kiluanje, em Luanda, realizaram, na quarta-feira, protestos, com interdição de vias e queima de pneus, ação reprimida pela polícia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Motoqueiros e Transportadores de Angola (Amotrang), Bento Rafael, demarcou-se dos protestos, frisando que se tratou de uma iniciativa protagonizada pela comunidade local.

“A reivindicação é de residentes do bairro Uíje, que reivindicam contra o mau estado da via. Nós, no ano passado, colocámos uma placa de motoqueiros nesta área para servir as comunidades a pedido das próprias comunidades, porque sabiam que os táxis não atingiam os locais de residência e até mesmo os locais de trabalho para aqueles que trabalham nas empresas desses bairros”, explicou.

 

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