Principais moedas estrangeiras no país quedaram ao longo do ano, face ao kwanza. Em alguns casos, moeda nacional ganhou terreno a roçar os 12%.
A moeda nacional recuperou entre 7% e 11,6%, face ao dólar, nos 24 bancos comerciais licenciados, desde a primeira semana de Fevereiro e a primeira de Novembro, de acordo com cálculos do Valor Económico com base aos relatórios do Banco Nacional de Angola.
O Banco Comercial do Huambo – (BCH), com uma variação cambial a rondar os 11,6%, lidera a lista das instituições com o maior registo de valorização da moeda nacional.
Seguiu-se o Standard Bank Angola – (SBA), com uma variação de 9,3%, e, posteriormente, o Standard Chartered Bank Angola (SCBA) e o Banco Angolano de Investimentos (BAI) com 8,8%. O Banco Millenium Atlântico (BMA), com 8,5%, encerra o top cinco dos que mais registaram uma recuperação considerável do kwanza.
Por seu turno, o VTB África – (VTB), com 7,0%, Banco de Crédito do Sul (BCS), com 7.3%, Banco Yetu, com 7,5% e o Banco de Poupança e Crédito – (BPC), com 7,6%, surgem como as que menos impacto causaram na variação.
Quanto ao euro, o Banco Comércio e Indústria (BCI), com a variação cambial de 13,8%, surge como a mais alta. O Banco de Investimento Rural – (BIR), com 13,5%, Standard Chartered Bank Angola (SCBA), com 13,0%, surgem na linha intermédia. Standard Bank Angola (SBA), Finibanco Angola (FNB), ambas com 12,8%, fecham a lista das cinco instituições financeiras cujas variações estiveram em alta. Enquanto o Banco de Poupança e Crédito (BPC), Banco Económico (BE), com 11,1%, Banco de Crédito do Sul – (BCS), com 10,9%, o Banco Valor (BVB), com 10,3% e o Banco Yetu, com 9,5% surgem como as que menos apreciaram a moeda nacional face às principais moedas estrangeiras em circulação no país.