O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) declarou este sábado, 14, que o processo de destituição do Presidente da República, João Lourenço, iniciativa do Grupo Parlamentar da UNITA, está encerrado “absolutamente”, por ser “mal conduzido” pelo principal partido da oposição. O líder da UNITA diz que “o processo de destituição vai continuar até as últimas consequências”.
“O processo foi mal preparado, cheio de mentiras, alegando que foram orientados pela sociedade civil e a população em geral para tomarem tal iniciativa”, disse aos jornalistas o secretário do Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) para os Assuntos Políticos e Eleitorais, João de Almeida Martins “Jú Martins”, que falou em nome do grupo parlamentar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Segundo o político, a UNITA, ao longo da preparação deste processo, vem manipulando a opinião pública nacional e internacional, alegando que a destituição do Presidente da República conta com o apoio dos deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
“Hoje foi mais uma vez demostrado que os deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) estão com o seu líder”, gabou João de Almeida Martins “Jú Martins”, frisando que a partir de segunda-feira, 16, as atenções estarão viradas para a abertura do segundo ano legislativo da V legislatura da Assembleia Nacional. “As coisas devem ser feitas de acordo com as leis e a presidente da Assembleia Nacional não violou regulamento interno nenhum do Parlamento”, acrescentou.
Adalberto da Costa Júnior considera que “o regime está esgotado” e questionou o facto de não ter havido transmissão em directo da sessão plenária ao contrário do que é costume, ainda para mais quando se tratava de “discutir uma questão de interesse nacional”.
“O que se passou aqui não está conformado à legalidade (…) Fomos convidados a votar coisa nenhuma, não houve resolução nenhuma, o que se passou aqui não foi nada”, afirmou.
“Face à situação, de acordo com líder da UNITA, o processo de destituição vai continuar até as últimas consequências”.
“Hoje provámos que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) tem problema para se adaptar no processo democrático em curso no País”, sublinhou.