A Organização de Defesa dos Direitos Humanos, Omunga convidou os presidentes dos Grupos Parlamentares (GP) do MPLA, UNITA e PRS-FNLA (mista) para discutirem os “caminhos tortuosos” que levam à destituição do Presidente da República, esta quinta-feira, 10, em Benguela.
O MPLA declinou o convite, e, segundo o director executivo da associação, João Malavindele Manuel, o partido no Governo respondeu que não participaria “pois o assunto deve ser tratado no Parlamento”. O GP PRS/FNLA remeteu-se ao silêncio. Apenas a UNITA está na cidade das acácias.
Recentemente a UNITA anunciou ter apresentado no Parlamento um pedido de destituição do Presidente de Angola, João Lourenço, por considerar que o seu Governo “subverteu o processo democrático no País e está a consolidar um regime autoritário que atenta contra a paz”.
A OMUNGA convidou os presidentes dos Grupos Parlamentares (GP) do MPLA, UNITA e PRS-FNLA (mista) para discutirem os argumentos da proposta do maior partido da oposição. De fora do convite da associação ficou o Partido Humanista.
“A Constituição da República de Angola estabelece, no artigo 129, as condições em que o Presidente da República pode ser destituído do seu cargo. Por isso, convidámos os líderes dos Grupos Parlamentares do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, da UNITA, Liberty Chyaka e Benedito Daniel, líder da Bancada Parlamentar misto PRS/FNLA”, diz uma nota de imprensa da OMUNGA.